Jovem desabafa após irmã ser morta por motorista de app: 'A troco de nada'
TRAGÉDIA! Mulher trans de 18 anos foi morta por motorista de aplicativo e criminoso foi liberado após confessar crime e entregar o corpo na delegacia
A família de Rihanna Alves, jovem transexual de 18 anos morta no último sábado (6), está de luto e na busca por justiça. A irmã da vítima, Drycka Santana, de 20 anos, decidiu tornar pública a dor que tem enfrentado desde o crime, que segue sendo investigado pela Polícia Civil da Bahia.
Profundamente abalada, Drycka expressou a indignação e o sentimento de injustiça pela morte precoce da irmã. Em uma das mensagens, ela ressaltou o impacto que Rihanna tinha na vida de quem a conhecia: "Não tiraram a vida de uma simples pessoa, tiraram a vida de um ser humano cheio de luz; quem a conhecia sabia do amor e cuidado que ela tinha com todos ao seu redor", escreveu.
Em outro trecho, ela demonstrou sua revolta diante do fato de o suspeito ter sido liberado após confessar o crime. "Levaram minha irmã a troco de nada. Eu aposto que aquele in**l está vendo minhas postagens no sofá da sua casa rindo", afirmou.
Diante das dificuldades para arcar com os custos do velório e do sepultamento, parentes e amigos organizaram uma vaquinha online para garantir a despedida digna da vítima. A data da cerimônia ainda não foi definida. Em nota, a Polícia Civil da Bahia (PCBA) informou que novas etapas da investigação estão em andamento.
O que aconteceu?
Para quem não acompanhou, um motorista de aplicativo de 19 anos, procurou espontaneamente a polícia levando o corpo da jovem no porta-malas do próprio veículo. Apesar da confissão, o criminoso acabou liberado para responder em liberdade.
De acordo com informações apuradas pelas autoridades, o motorista e a vítima seguiam de Barreiras para Luís Eduardo Magalhães quando o episódio ocorreu. Durante o trajeto, segundo o relato prestado pelo suspeito, ele havia contratado Rihanna para um programa sexual. Ele afirmou que, após um desentendimento dentro do carro, aplicou um golpe "mata-leão" na moça.
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