Caso Eloá Pimentel: Nayara, amiga baleada em sequestro, ganhou fortuna de indenização após o crime
Netflix estreia, nesta quarta-feira (12), um documentário sobre o assassinato de Eloá.
O assassinato de Eloá Pimental, em 2008, voltou à tona nas últimas semanas graças a dois conteúdos do streaming: o documentário "Caso Eloá - Refém ao Vivo", que chega nesta quarta-feira (12) à Netflix, e a série "Tremembé", da Prime Vídeo, que retrata Lindemberg Alves, assassino da jovem de 15 anos.
Ao invadir o apartamento da ex-namorada, Lindemberg fez mais uma refém: Nayara Rodrigues da Silva, amiga de Eloá. 17 anos depois do crime, ela se mantém longe dos holofotes e evita entrevistas. A última informação pública dela diz respeito a uma vitória judicial, que lhe garantiu uma indenização de R$ 150 mil.
O governo do Estado de São Paulo foi condenado a pagar o montante a Nayara por danos morais, materiais e estéticos. A Justiça concluiu que a Polícia Militar (PM) colocou a adolescente em risco.
Na época, a Procuradoria Geral do Estado (PGE), que defende os interesses do governo paulista, recorreu da decisão. O objetivo era reduzir o valor ou conseguir uma sentença em que não houvesse pagamento de indenização.
CASO ELOÁ: POR QUE A JUSTIÇA CONSIDEROU QUE A PM COLOCOU NAYARA EM RISCO?
No dia 13 de outubro de 2008, Eloá estudava com mais três amigos em sua casa, entre eles, Nayara. Lindemberg invadiu a residência da ex-namorada, liberou os dois meninos e deixou apenas as moças de refém.
Nayara foi liberada dois dias depois. No entanto, foi instruída pela Polícia a retornar ao cativeiro para ajudar nas negociações. Ela alega ter sido pressionada pelos agentes.
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