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Filme 'Selma' foi desprezado no Oscar após protesto contra violência policial, diz ator

5 jun 2020 - 20h51
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O filme de direitos civis "Selma - Uma Luta pela Igualdade" foi distribuído gratuitamente nesta sexta-feira, um dia após o ator David Oyelowo dizer que os eleitores do Oscar desprezaram deliberadamente o filme em 2015.

O ator David Oyelowo. 8/11/2019 REUTERS/Mario Anzuoni
O ator David Oyelowo. 8/11/2019 REUTERS/Mario Anzuoni
Foto: Reuters

Oyelowo, que interpretou Dr. Martin Luther King Jr. no filme, disse que membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas manifestaram objeção quando integrantes do elenco de "Selma" protestaram contra a morte de um norte-americano negro.

"Lembro-me na estreia de 'Selma', quando vestimos camisetas com os dizeres 'Não consigo respirar' em protesto", disse Oyelowo, referindo-se à morte de Eric Garner, em Nova York, depois de ser detido. Garner morreu em julho de 2014 e "Selma" estreou em dezembro de 2014.

"Os membros da Academia ligaram para o estúdio e para nossos produtores dizendo: 'Como eles ousam fazer isso? Por que eles estão mexendo nessa merda?' E 'Não vamos votar nesse filme porque não achamos que é da alçada deles fazer que isso'".

Oyelowo e a diretora Ava DuVernay ficaram fora das indicações ao Oscar em 2015, ajudando a estimular a campanha #OscarsSoWhite que exige maior diversidade em Hollywood. "Selma" ganhou apenas o prêmio de melhor música original no Oscar.

O britânico Oyelowo deu a declaração em conversa virtual sobre racismo nos Estados Unidos depois da morte em maio de George Floyd em Mineápolis.

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