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Ativista gay, repórter da Globo rouba a cena no Carnaval

Rômulo D’Avila entra no clima da festa, faz graça e cai na dança com integrantes de escolas de samba na transmissão

24 abr 2022 - 12h11
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Rômulo D'Avila uniu trabalho e diversão no Anhembi
Rômulo D'Avila uniu trabalho e diversão no Anhembi
Foto: Reprodução

Sem medo de ser feliz, Rômulo D'Avila surgiu livre, leve e solto diante das câmeras da Globo na cobertura dos dois dias de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial no Sambódromo do Anhembi.

Carismático e ‘dando pinta’ livremente, o repórter se destacou ao mostrar o corre-corre na pista. Contagiado pela alegria dos integrantes das agremiações, pulou euforicamente ao final de vários desfiles, sem deixar o microfone cair. Usou glitter para enfeitar o rosto.

Ele fez graça até do próprio erro. Na noite de sábado, no intervalo de 'Pantanal', apareceu numa chamada ao vivo direto do Anhembi. Confundiu-se na hora de dizer o slogan do Carnaval Globeleza. "Me atrapalhei aqui, mas a festa tá garantida, gente", brincou.

Em uma entrada, o jornalista disse que seu crush era o relógio que marcava o tempo dos desfiles. "A gente passa a noite inteira se encarando, tá rolando um clima", zombou. Para o Carnaval 2013, ele prometeu "dançar até rasgar a calça".

Chega a ser revolucionário que um jornalista de vídeo possa agir naturalmente, sem esconder sua orientação sexual nem se preocupar em fingir o 'padrão hétero' exigido até pouco tempo.

Rômulo agradou a muitos telespectadores. "Obrigado por tantas mensagens. São de aquecer o coração", registrou nos Stories do Instagram. Os âncoras da transmissão de SP, Chico Pinheiro e Michele Barros, demonstraram simpatia pelo trabalho do colega.

O repórter deu show de carisma na transmissão ao vivo
O repórter deu show de carisma na transmissão ao vivo
Foto: Reprodução

Gaúcho radicado na capital paulista, o repórter serelepe virou notícia em janeiro de 2021, quando comentou na internet o fim da proibição de homossexuais doarem sangue.

"Pelas minhas contas, é a 12ª vez que doo. E, pela primeira vez, ninguém perguntou sobre minha sexualidade! Ou seja, ninguém sabe que eu sou viado, gay", disse, debochado.

Dar a cara a tapa tem seu preço. Após ajudar um idoso desorientado em dia de chuva, ao vivo, no telejornal 'Hora 1', o repórter recebeu ataque homofóbico em uma rede social.

"Dá pena. Ainda bem que homofobia é crime e eu já estou agilizando tudo. E vem aqui, no meu Insta, me chamar de gay? Logo eu, viado de nascimento! Hahaha...", postou.

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