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Luana Piovani fala do desafio de fazer teatro infantil

"Sempre quis representar as crianças", diz Luana.
Foto: Alexsandra Bentemüller
Redação Terra

Sexta, 11 de abril de 2003, 08h36

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Durante a pré-estréia da peça Alice no País das Maravilhas, no último dia 5, Luana Piovani fala da ambição de produzir e protagonizar o espetáculo infantil baseado na obra do inglês Lewis Carroll.

Como produtora do espetáculo, em cartaz no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, a atriz conseguiu ter Milton Nascimento criando a trilha sonora, Gringo Cardia nos cenários e a Intrépida Trupe na preparação corporal do elenco.

Luana usou recursos circenses para manter a atenção dos pequenos durante o espetáculo. Em cena, ela faz acrobacia, anda em perna-de-pau e pendura-se em cabo de aço. Leia a seguir a entrevista com a atriz:

Como foi viver o universo do Lewis?
É louco viver o universo do Lewis. Não está com nada esta coisa de princesa que fica esperando o príncipe encantado vir beijar e resolver o problema. Achei mais interessante contar a história de uma criança que faz traquinagens e resolve seus próprios problemas quando entra numa enrascada.

Um projeto ousado, não?
Sim. Um projeto muito bem cuidado e exatamente da maneira que eu quis. Desejava que as crianças sentissem representadas. Que, por exemplo, elas entendessem que a Alice está gigante quando as pernas infláveis entram no palco.

Esta é a primeira peça infantil em que você participa. Pretende investir em novos projetos?
Virão outros com certeza. Eu já tenho na minha cabeça o próximo espetáculo infantil que quero fazer, mas eu não conto qual é.

Você sempre gostou do público infantil?
Sempre gostei de criança. Tenho uma comunicação ótima. Quando minha mãe ia às festas adultas, eu sempre brincava com os filhos de todo mundo.

Como nasceu a idéia de fazer Alice?
Tive a idéia de fazer um projeto infantil porque acho que as crianças são mal cuidadas. Elas estão sem oportunidade, indo para o tráfico ou fazendo malabarismo na esquina enquanto têm apenas 8 anos. Temos que focar nossas atenções nas crianças para que elas cresçam com oportunidade, saúde e escola.

Você passou a infância ouvindo da sua mãe que era a cara da personagem Alice. O que você aprendeu com o conto?
Eu aprendi que vale a pena continuar sonhando e batalhando pelo sonho. No conto, ela vive tão intensamente todas aquelas historinhas porque acredita ser real. Um dia eu sonhei em fazer um espetáculo infantil e digno do respeito que as crianças merecem. E hoje ele está aí, graça a Deus.

A peça tem alguma lição moral?
Nenhuma lição moral. Esta história não tem moral. Quero apenas mostrar para as crianças que elas podem brincar de crescer e de achar que flores falam.

Qual é o momento mais difícil na peça?
Quando estou nadando no mar de lágrimas gigante. Nesta passagem, fico presa num cabo de aço. Ele aperta meu diafragma. Tenho que nadar e falar com o pescoço virado para a platéia. É muito difícil. Se fosse fácil não ia ter graça, não é?.

E como foi andar em perna-de-pau?
Eu já brincava de perna-de-pau quando criança. Descobri que é o mesmo processo que andar de bicicleta. Você aprende e nunca esquece.

Você perde fácil a concentração no palco?
É mais fácil perder a concentração com as crianças. Mas o retorno é muito bom. É um desafio fazer teatro infantil.

Em uma passagem, a Largata pergunta "quem é você?". E quem é a Luana Piovani?
Sou uma pessoa muito sonhadora, batalhadora e acima de tudo feliz. O segredo da felicidade é você fazer o que gosta. E quando você é uma pessoa boa, o universo sempre conspira a seu favor. Quem planta bem, colhe bem.

E como anda o romance com Marcos Palmeira?
Ele é maravilhoso, generoso e torce por mim. Ele me deu a maior força no projeto da Alice. Eu o convidei para participar da peça. Infelizmente, ele tinha um compromisso na época.

E filhos, quando pretende ter?
Por enquanto não dá. Quero contar a história da Alice para todo o Brasil. É lógico que quero ter minhas crianças, mas para isso ainda tem muito tempo.

E o seu retorno às novelas?
Não tenho vontade de fazer novela. Estou bem feliz com o teatro. O Lombardi é meu brother. Acho que em outubro ele ainda estará gravando a novela Kubanacan. Se ele arrumar uma participação para eu fazer, topo de imediato, seja ela qual for.

Assista à Alice no País das Maravilhas:
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Alexsandra Bentemüller
Redação Terra

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