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Filme: Limite Vertical




De: Alexandre Valente
Assisti a Limite Vertical e, sinceramente, gostei do filme, especialmente das cenas de ação como as do helicóptero, da avalanche, e aquela seqüência no desfiladeiro com o casal de alpinistas (a ex-bond girl e o alpinista "dá onda"). Acredito até que esta última seja uma das melhores cenas de ação na neve que o cinema já proporcionou, dá medo e prende a respiração do espectador até o final da seqüência. Isso sem falar no realismo dessas cenas que ajudaram muito nesse efeito de "prender" o espectador. Agora quanto ao final do filme fiquei com uma dúvida – se o limite para chegar de helicóptero era aquele onde os alpinistas foram deixados (e quase morreram), como foi que o ex-Robin conseguiu levar sua irmã, sã e salva, até a base da montanha K2 (que na verdade foi filmado na Austrália, eu acho)? Ha, deixa prá lá, já era o final do filme mesmo e ninguém agüentava tanta cena de ação. Tirando isso eu até gostei do final, apesar de ser "família".

Não sei, acho que tenho um problema quanto aos filmes que tem finais "felizes". Não dá para esquecer o Gladiador que reencontra a mulher e o filho depois da morte, que coisa triste!!! Agora já pensou se no final do filme Os contos proibidos do Marquês de Sade, o Marquês é curado (e ele nem estava doente)e volta para a mulher, o Padre larga a batina e casa com a "gordinha" Kate, e o Michael Kaine recupera a esposa e volta feliz para sua mansão. Aí seria demais! Depois dessa só assistindo novela mexicana, ou as da Globo mesmo, que no final tem sempre um casamento e coisa e tal.

Por fim gostaria de expressar minha indignação pela não indicação do filme Os contos proibidos do Marquês de Sade (não seria melhor Quills?) para a categoria de melhor filme. Olha, Gerbase, eu ainda não vi os filmes O tigre e o dragão e Traffic, no entanto, ter que aturar o Gladiador sendo indicado para 12 categorias é dose para cachorro. Talvez o Oscar tenha realmente se transformado numa grande farsa para premiar os filmes de péssima qualidade (mas com muito dinheiro por trás), ou aquelas películas produzidas pelos grandes estúdios só para ganharem o prêmio máximo do cinema (será que esse prêmio é tudo isso mesmo?). O que você acha? Não seria legal ganhar um filme que não foi feito para simplesmente concorrer ao Oscar, ou aquele filme que, apesar ter gastado apenas 6 milhões de dólares, tenha uma boa história, um bom roteiro, e interpretações lúcidas e corretas, como é ocaso dos Contos proibidos?

De: Gerbase
A volta do resgate não foi mostrada porque, depois do clímax de um filme de Hollywood, não há mais lugar para cenas de ação. No máximo uns diálogos e uma seqüência para amarrar as coisas antes da luz acender. Temos idéias parecidas quanto a finais de filmes. Mas não me emociono, nem de longe, tanto quanto você em relação ao Oscar. Nunca fiquei indignado por não ver este ou aquele filme concorrendo. O Oscar é uma premiação da indústria americana destinada a aumentar a bilheteria de certos filmes. E é uma festa chata, que vira um programa de TV mais chato ainda. Geralmente eu durmo na apresentação da segunda música.

De: Adriano de Campos Abreu
Comecei a ler sua coluna há apenas 1 mês. Não conhecia. Agora fiquei viciado. Adorei quando você disse para uma leitora "se quisesse saber a opinião da maioria não seria crítico e sim pesquisador do Ibope". Eu não sou nenhum "expert" em cinema. Eu simplesmente adoro... Assisto a todos os filmes que saem no cinema e em vídeo. Prefiro os antigos e os cults. Meus preferidos são "Clube da Luta", "Vamos Nessa" e "Corra Lola Corra".

Eu costumo sempre dizer que devemos ir ao cinema com nossas expectativas bem definidas. Por exemplo: nunca vá ao cinema assistir a um 007 esperando se surpreender com a complexidade do enredo e a profundidade dos personagens. Eu detesto quando escuto: "Que ridículo! Isto é impossível! Como que ele pode pular de uma altura dessas e não se machucar?" Ridículo é você ir ao assistir a 007 (ou "Missão Impossível") e achar que vai assistir a mais pura representação da realidade.

Quando fui ao cinema assistir a Limite vertical o que eu esperava é muita ação e aventura, por isso não me decepcionei, pelo contrário, me surpreendi. O filme é adrenalina pura! Durante as cenas de ação eu nem piscava. O cinema inteiro ficava tenso e quando tudo se acalmava, dava para perceber o alívio das pessoas, o zum zum zum geral. Por atender minhas expectativas, eu considero "Limite Vertical" um filme muito bom. Se o espectador não quer se decepcionar ao ir assistir a um filme, deve buscar um pouco de informação sobre ele para não criar a expectativa errada. Até mais e parabéns pela excelente coluna.

De: Gerbase
Obrigado. Concordo com você. Um espectador informado tende a encontrar filmes mais adequados para o seu gosto. Mas é bom, de vez em quando, dar uma chance para o acaso e ver filmes que, teoricamente, não devem agradar. A vida, mesmo dentro de um cinema, às vezes nos reserva boas surpresas.

De: Daniel Yabu
Até hoje li quase todas as suas opiniões e quase sempre concordei com ela, devido a sua argumentação lógica e bom entendimento do assunto. Mas não entendo como você pôde elogiar tanto esse filminho de segunda, ou talvez até de terceira mão. Sinceramente fiquei indignado e decepcionado com os elogios que você teceu a esse filme.

Agora com mais calma: Eu achei Limite Vertical um filme MUITO sem graça e em certos pontos bem mal feito. A fotografia até que se salvava, mas aquela cena da montanha, em que a família está prestes a cair da montanha, me lembrou até do Chaves, só faltou cair uma pedra e aparecer um pedaço de isopor... Sem falar do aspecto sentimentalóide muito mal fundamentado que rondou o filme inteiro. Filmes água com açúcar entrelaçados com cenas de ação e boas seqüências de aventura sempre são bem vindos, desde que com uma direção bem conduzida e de modo que não ficasse piegas.

Pena que esse sr., o diretor do filme, não conseguiu colocar praticamente nenhuma emoção no filme. Assim como você mencionou, filme bom é aquele que entusiasma. Filmes como O poderoso chefão, Um sonho de liberdade, Clube da Luta (que você tanto criticou), esses sim, emocionam e fazem alguém sentir que valeu a pena ter assistido e não mais uma baboseira dessas, sem pé nem cabeça. Duvido muito que publique minha opinião, mas, mesmo assim, não posso acreditar que um crítico do seu naipe tenha achado esse filme tão bom assim. Eu acho mesmo é que você se empolgou demais na sua teoria de globalização...

De: Gerbase
Não vi nada "sentimentalóide". Talvez o filme esteja bem no limite do "sentimentalóide", mas, pelo menos para mim (e eu detesto pieguices), a coisa funcionou bem, desde a morte do pai e a separação dos irmãos. Quanto aos efeitos especiais: o único que me chamou a atenção, pela precariedade, foi aquela águia (será?) voando no início do filme. Tá brabo mesmo. Mas, depois que a história começou, todas as eventuais imperfeições foram perdoadas. Eu sou como uma criança: me engana, que eu gosto.

De: Ana Espíndola
Li hoje sua crítica sobre o filme "Náufrago", a que assisti anteontem. Acho que o tempo de dar a opinião já acabou, é hora de calar-se para sempre, mas resolvi contrariar regras pois preciso fazer um comentário. O filme é ótimo, adorei, blablabla... Mas uma coisa em especial me chamou a atenção: a maneira com que o "merchandising" e o roteiro se entrosam, uma maneira quase natural, sem deixar de ser expressiva. Acho que esse filme provou que existe uma ótima solução para patrocinadores: entrar na história efetivamente e não tirar milhões do bolso para ter seu logotipo incluído na abertura do filme, quando ainda estamos nos acomodando nas cadeiras.

De: Gerbase
Ana, cá pra nós, você é estudante ou profissional de publicidade? Se não for, está no ramo errado.

De: Meire Lúcia
Não concordei com a sua opinião. Achei sim, que Náufrago é bastante ousado, pois leva-nos à uma introspecção, leva-nos a um auto-questionamento: será que vale a pena desistir? Cópia ou não, propaganda gratuita (ou muito bem paga ou não), a verdade é que este filme tem o poder de mexer com as pessoas, de nos fazer procurar alternativas para mudarmos uma situação, independente de ser a melhor, o importante é acreditar que tomar uma "atitude" é a melhor opção.

De: Gerbase
Certo. É melhor não desistir, principalmente se há uma encomenda para entregar e uma mulher para amar. É isso? Sinto muito, mas ele poderia ter aproveitado melhor o tempo naquela ilha, redigindo um bom livro de auto-ajuda, em vez de ficar conversando com uma bola.

De: Douglas
a aiii.... por um lado vc tem muita razão em seu comentário... vc sabe se realmente existe esse Evangelho Secreto???? caso saiba mande para douglasperin@globo.com Falow... Douglas Perin

De: Gerbase
Alô, Douglas. Não entendi nada. Evangelho secreto? Traduz e envia outra vez.

De: Andre Augusto Lux
Confesso que não ia mais ler sua coluna depois da resposta mal criada que me deu, mas um amigo acabou lendo e me avisou do seu pedido de desculpas. Não fiquei ofendido pelo fato de vc ter mandado eu mexer nas coisas da minha mãe, só achei sua resposta meramente provocativa e burra. E vc mesmo confirmou isso ao dizer: "Contra a sua história de uma super-força momentânea, eu não tive qualquer argumento lógico, e aí fiz a piadinha da fantasia de Mulher-maravilha".

Bom, se vc não achou argumentos lógicos para rebater o meu argumento (que, como disse, foi baseado em algo que realmente aconteceu - eu estava lá e vi), talvez fosse a hora de vc ponderar e dizer: "É acho, que não tinha pensado nisso antes. Quem sabe se eu vir o filme novamente sob esse ponto de vista ele não faça mais sentido?". Acho que uma boa discussão sempre acaba por trazer nova luz sobre um assunto qualquer (sem dizer que um pouco de humildade não faz mal a ninguém)... Eu mesmo já mudei de idéia várias vezes ao ver um fato sob uma nova perspectiva a qual não havia percebido antes. Pelo menos é o que penso e achei ser esse o objetivo da sua coluna de respostas. Se for pra dar respostinhas cretinas todas vez que não tiver argumentos para rebater uma idéia, acho melhor nem perder mais seu tempo com isso. Ou então mude o nome da coluna para "Cantinho Irônico do Gerbase". Fica aí a sugestão...

Quanto à sua explicação sobre o encontro e relacionamento dos protagonistas de Tolerância, só tenho a dizer que continuam não fazendo sentido no contexto do filme, já que nada disso é passado pelo roteiro. Realmente, podemos achar mil explicações para o fato (até dizer que a Anamria tinha super-poderes e lia os pensamentos dos outros), mas o que importa é o que está na tela. E, convenhamos, do jeito que ela revelou ter se aproximado do galã, não faz sentido, já que em nenhum momento vc deu pistas de que aquilo fosse possível.

Veja bem: não estou duvidando do poder da Internet no encontro entre pessoas (eu mesmo já conheci gente pessoalmente depois de teclar em chats), mas isso não acontece do nada. É preciso haver troca de nomes, telefones, endereços, e coisas do tipo. Só porque mãe e filha conheciam o apelido do Júlio isso não quer dizer nada. E, pelo que eu entendi da sua tentativa de explicação, a Anamaria aproximou-se PRIMEIRAMENTE da Guida para poder chegar até seu pai. Ou seja, ela já sabia quem todos eles eram (pela Internet) e premeditou tudo, inclusive ser a produtora da banda - o que obviamente não faz o menor sentido. Claro que na sua cabeça está tudo preciso (você é o autor!!), mas já conversei com outras pessoas que tiveram a mesma impressão que eu (vai ver também são burros). Tenho certeza que se trocar uma idéia com o John Travolta ele vai tentar te convencer com unhas e dentes que A Reconquista tem um roteiro excelente e que é um ótimo filme!

Sobre Limite vertical afirmo que é péssimo. O roteiro é um primor do absurdo, as cenas de ação são ridículas e forçadas (todo mundo, caindo, caindo, caindo, caindo e segurando-se no último instante na pontinha da montanha) e os efeitos especiais de quinta categoria (dá pra ver em quase todas as cenas a diferença de iluminação entre um take e outro). Isso sem falar no Kung-Fu alpinista, interpretado pelo pobre Scott Glenn, que só consegue provocar risos, principalmente no início do filme quando surge com aquele visual Matuzalém... Serve só como comédia involuntária.

De: Gerbase
Tá legal, André. Desisto de explicar qualquer coisa sobre Tolerância. Não vai adiantar mesmo. Em Corpo fechado, volto a insistir: não se trata de "ver mais sentido" usando outro ponto de vista. O filme faz sentido. O filme tem sua lógica. Eu escrevi que a premissa é boa (filmar uma HQ de super-heróis com ritmo intimista). O problema é que o roteiro não funciona, é chato, arrastado e não é verossímil (ao contrário do roteiro de O sexto sentido, também uma fantasia). Quanto ao Limite vertical, seguimos discordando. Os efeitos podem ter seus problemas (outros leitores também reclamaram), mas não são de quinta categoria. E alguns são impressionantes, como a cena do helicóptero. Já sua opinião sobre "o pobre" Scott Glenn, sinto muito, mas aí nossa discordância é absoluta: não posso rir de um ator que fez, entre outras coisas: O silêncio dos inocentes (Demme), Silverado (Kasdam), Apocalypse Now (Coppola), Nashville e O jogador (Altman). Será que eles estão todos errados? Com o papel que lhe deram, Glenn demonstrou força e dignidade. Duvido que Bruce Willis fizesse melhor.

De: Andrei Gurgel
Indo contra a maré.. ou contra a montanha... não gostei desse filme. Acho que deva ser porque eu estava esperando outra coisa, algo mais real, não algo meio 007. Não precisava daquele exagero todo. O filme é dramalhão demais, meloso demais. Chega a irritar o excesso de "dramaticidade" das cenas, apelativo. Foi o que achei.

De: Gerbase
Tudo bem. É apelativo. Mas apela bem.

De: Flávia Elias
Adoro sua coluna, não deixo de visitá-la. Quanto ao filme "Limite Vertical", devo dizer que achei que o senhor iria detestar o filme. Qual foi minha surpresa ao ver que o senhor gostou do filme! Não concordei com você, mas é essa a graça de se conversar sobre cinema, ter opiniões contrárias e poder discuti-las. Bom, sobre o "Limite...": eu achei super chato. Sei lá, acho que faltou emoção. Sabe o tipo de filme em que se fica sentado na ponta da cadeira, torcendo para que o mocinho se dê bem? Pois é, eu pensei que esse filme seria assim... Mas achei tudo tão sem emoção, que não via a hora de sair da sala de cinema. O filme me pareceu suuuper comprido, de tão chato que achei... E olha que eu adoro filmes de ação. Ah, e não sei se o senhor notou, mas no finalzinho do filme, dá pra ver nitidamente o microfone! O cinema inteiro viu e riu, e acho que essa parte foi a mais interessante do filme... A única cena q valeu o ingresso. Beijões!

De: Gerbase
O microfone em quadro provavelmente é um problema de laboratório de copiagem (que não colocou a máscara adequada durante o processamento) aliado a um problema (mais compreensível) do operador da sala, que não colocou a janela adequada no projetor. Isso é muito comum aqui no Brasil.

De: Wesley Costa Elionidio
Gladiador... 12 indicações para o OSCAR!!!! Agora diga alguma coisa se tiver coragem????? GERBASE(SIC) GLADIADOR Indicado para: Melhor Filme; Melhor Ator; Melhor Direção; Melhor isso Melhor aquilo. Mas o Oscar de pior CRITICO DE CINEMA, vai para....... CARLOS GERBASE!!! CARLOS GERBASE!!! CARLOS GERBASE!!! PÔ CARA ATÉ O RUBENS EVALD FALOU BEM DO FILME!!!

De: Gerbase
Eu gostaria de agradecer este Oscar para algumas pessoas muito importantes na minha carreira: meu pai, minha mãe, minha primeira professora no colégio Bom Conselho, a Dona Clélia, que me alfabetizou e deu início a essa longa jornada, que hoje chega ao seu clímax. Também gostaria de agradecer à Academia, à minha "chefa" Sandra Pecis, ao Wesley, ao Rubens Ewald Filho e a todos os meus leitores aqui do Terra. Podem ter certeza: esse prêmio também é de vocês! Obrigado.

De: Marc Rubin
Limite vertical é bom, mas qualquer um familiarizado com a alta montanha saberia que a esta altitude qualquer grupo de alpinistas teria radiogonios em miniatura (este equipamento é banal) e o grupo de resgate teria a disposição tubos de oxigênio e bananas de dinamite em lugar de nitroglicerina

De: Gerbase
Sou amador no assunto, mas vou arriscar um palpite: acho que, na primeira escalada, o grupo não levou oxigênio por uma questão esportiva (a escalada com os tubos "vale menos", e o milionário queria fazer publicidade). Agora, o grupo de resgate deveria ter levado oxigênio e todos os equipamentos possíveis. O problema é que os rostos dos atores ficariam encobertos o tempo todo...

De: Roberto Sasaki
Ahh, mas que alívio ler sua coluna sobre "Limite Vertical"! Um grande peso foi tirado de meus ombros. Confesso que lá no meio do filme, ao ouvir o argumento do alpinista milionário sobre o sacrifício do mais fraco, eu pensei, puxa vida, mas sabe que eu concordo com ele? Hmmm, mas ele não é o bandido do filme?? Ué... Enfim, por alguns momentos me senti confuso por estar concordando com o "lado negro" do filme e, em meio a tantos sustos durante o filme, acabei não tendo a oportunidade para pensar a respeito desse sentimento incômodo. Será que, no final das contas, eu também seria um ser maligno?

Mas agora que você desenvolveu todo esse lado, digamos assim, psicológico do filme, eu tive a oportunidade de criar um álibi: sim, o argumento do milionário é razoável e sim, definitivamente, é um pensamento que cabe ao bandido. Embora bem estruturado, só traria benefícios para o mais forte. Mas (e aí vem meu álibi...) eu não tinha a obrigação de pensar em nada disso durante o filme! Afinal, estava muito preocupado com as avalanches e as explosões do filme, isso sem contar na força que eu involuntariamente fazia nas cenas em que todo mundo ficava pendurado e tinha que ser puxado para um lugar (um pouco mais) seguro. Que alívio!... Pensando bem, ainda sou uma pessoa de alma boa...

PS: Será que os responsáveis pelo filme realmente não tinham a mínima noção de que poderiam causar este nó em nossas cabeças, espectadores cristãos?

De: Gerbase
Num roteiro pelo menos razoável, os argumentos dos malvados sempre são interessantes. Do contrário, não seriam bons personagens. Se você ficou preocupado com questões éticas em Limite vertical, imagino que não consiga dormir depois de alguns filmes, digamos assim, mais sérios. É claro que os responsáveis pelo filme queriam dar um nó (mesmo que pequeno) na sua cabeça. Se eles conseguiram, é um mérito. Dar nós na cabeça das pessoas é uma das razões de ser do cinema. Para refletir um pouco mais sobre a ética nos filmes, sugiro a leitura de "Argumento e roteiro", do italiano Umberto Barbaro (Global Editora, mas acho que está esgotado), também cristão e também preocupado com os efeitos do cinema sobre os espectadores.

De: Diego Sapia Maia
Descobri suas colunas há pouco tempo e posso dizer que gostei muito deste espaço reservado aos admiradores do bom cinema. Gostaria de dizer 2 coisas:

1. Concordo com sua crítica do filme Limite Vertical. É um filme-pipoca, feito com o único intuito de divertir (e nunca emocionar ou arrancar profundas reflexões). Nesse quesito, o filme vale o ingresso pago. As cenas de ação são bem feitas (as avalanches são bem realistas - bom, pelo menos para quem só viu avalanche na TV) e o som é muito bom! No que diz respeito à parte técnica, achei que o filme foi bem realizado, exceto por 2 situações: aquelas cenas onde foi utilizada a Tela Azul ficaram muito capengas, pois percebe-se claramente que o que está atrás do Chris O'Donnel é uma imagem computadorizada. Outro deslize foi a cena, já no final, onde aparece 1 microfone da produção acima da cabeça dos atores. Será que é falta de atenção do diretor? Um amigo meu disse que a culpa é da sala onde assisti o filme, pois não utilizaram a moldura correta para o filme, ou algo parecido com isso. E você, viu o microfone?

2. O outro assunto: aquela resposta que você deu ao André Lux foi a coisa mais engraçada que li aqui no Terra. Uma grande tirada! E outra coisa: esse cara merece uma resposta daquele nível, pois é um crítico que impõe seu comentário acima do dos outros. Só o que ele diz é correto, o resto é coisa de adolescente metido a cinéfilo. Enfim, ele é aquilo tudo que ele diz que você é (forcei a barra agora, hein?!). Se quer tirar a prova, vá até o www.epipoca.com.br e procure pelos comentários dele a respeito dos filmes Batman, A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça, A Bruxa de Blair, entre outros. Acho que é tudo.

PS: desculpe os erros de português.

PS2: sei q vai ser muito difícil do meu comentário ser publicado. Mas, se sobrar um espaço, ponha-o lá na coluna.

De: Gerbase
Sobrou espaço. Acho que é tudo. Até mais.

Limite Vertcial(EUA, 2000). De Martin Campbell


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Carlos Gerbase
é jornalista e trabalha na área audiovisual, como roteirista e diretor. Já escreveu duas novelas para a Terra Networks (A Gente Ainda Nem Começou e "Fausto"). Em 2000, lançou seu terceiro longa-metragem, Tolerância, com Maitê Proença e Roberto Bomtempo.

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