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Filme: Endiabrado





De: Vinícius G. Marques
Concordo com você, Gerbase. A história do filme anda em círculos e não se desenvolve. E tampouco desenvolve os personagens. Por exemplo, os colegas de trabalho de Brendan Fraser (no filme) poderiam ter servido de gancho para mais piadas e assim amenizar o choque da parte engraçada do filme (o início) com o começo do desastre. Ficou muito mais para um episódio de "Sabrina" do que para um filme decente. No caso, Endiabrado é um filme DEMENTE.

De: Gerbase
Acho que, numa comédia despretensiosa como essa, não é tão importante assim desenvolver os personagens. Eles não passam de tipos. Bem diferente do que acontece em Feitiço do tempo (do mesmo Ramis), uma comédia muito inteligente, com personagens sólidos. O que falta em Endiabrados é um enredo, em seu todo, mais engraçado, e muito mais piadas decentes. Das situações vividas pelo Fraser, as melhores são a do traficante colombiano e do jogador de basquete. As outras são bem sonolentas.

De: Cristiano Waihrich Leal
Confesso que, quando fui ao cinema para assistir a Endiabrado, já estava com uma má vontade dos diabos! Afinal, Elizabeth Hurley, como atriz, é ainda a fantástica ex-ainda-talvez-esposa de Hugh Grant (aquele que faz filmes proibidos para diabéticos... de tão meloso que são...). É de doer a sua interpretação, mas também vamos ponderar: pro Diabo com a sua interpretação, pois ela serve muito mais como um colírio para os olhos do que para uma atriz comovente.

Brendan Fraser, entretanto, também me pareceu mais confiável (ou menos sofrível, como queiram), ou vejamos, ele ao menos teve sete chances para tentar nos convencer (na verdade seis, tirando o big mac... sem fritas). Mas, em suma, o filme é muito fraco. Poderia se valer melhor da idéia inicial, um tanto quanto interessante, de que nem tudo é perfeito, por mais que sonhemos. O que me angustiou é que, no decorrer do filme, comecei a contar o número de desejos feitos por Brendan já realizados, e dei conta de que ainda faltavam muitos... e minha paciência já estava nos quintos dos infernos. Ora... que diabo!

De: Gerbase
O colírio só tem sentido se os olhos estão com vontade de ver alguma coisa. Há um esforço grande para que Hurley esteja linda no filme - voz rouca, figurinos insinuantes, olhares enviesados – mas tudo vai por água abaixo quando o roteiro não oferece à atriz nem uma única cena realmente "quente". Provavelmente é uma estratégia consciente, considerando-se a fase bem pudica do cinemão norte-americano. Eu também, lá pelo meio do filme, comecei a contar os desejos e a me aborrecer.

De: Roberta Moiana
Gerbase, acho que vc pegou pesado no filme. Comparar com um dos piores momentos dos piores filmes do Renato Aragão é exagero. Confesso que não é nenhuma maravilha, e a voz forçada de Elizabeth Hurley é muito chata e me incomodou o filme todo. Mas teve cenas que me fizeram rir, como quando ele vira um cara sensível demais e chora toda vez que vê o pôr do sol e canta para os golfinhos. E tb quando vira um jogador de basquete burro q sua demais, ou até mesmo a realização do primeiro pedido de Brendan, entre outros. É um filme divertidinho, não entendi porque vc o odiou tanto.

De: Gerbase
Não "odiei". Só achei aborrecido. A lembrança dos filmes de Renato Aragão veio durante a própria sessão, naquela cena do tiroteio na fábrica de coca. Os "perigosos traficantes", com seus bigodes postiços, atirando para todos os lados, a explosão, a fuga ridícula no helicóptero, etc. Eu me contentaria com um filme "divertidinho", apesar do Harold Ramis já ter nos oferecido muito mais do que isso. Infelizmente, o filme é apenas bem "chatinho". E até mais.

Endiabrado(EUA, 2000). De Harold Ramis


Carlos Gerbase é jornalista e trabalha na área audiovisual, como roteirista e diretor. Já escreveu duas novelas para a Terra Networks (A gente ainda nem começou e "Fausto"). Atualmente finaliza seu terceiro longa-metragem, Tolerância, com Maitê Proença e Roberto Bomtempo.

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