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Confira os filmes da Competição Internacional do "É Tudo Verdade"



AO ABRIGO DO TEMPO (À L`Abri du Temps, dir: Stéphane Drolet, Canadá) - Tempo é um conceito que desafia as definições e, no entanto, pode ser mensurado. Medir o tempo com incrível precisão é o que três pesquisadores canadenses estão tentando fazer: seu objetivo é aperfeiçoar um relógio
movido a césio até que oscile nove bilhões de vezes em um segundo. A obsessão dos pesquisadores só é equiparada à de Marc Ferland, um talentoso relojoeiro de Quebec, que, tomado pela idéia de construir um relógio da mais pura beleza, viaja até a Suíça, onde é calorosamente recebido por um grupo de relojoeiros que pensa como ele. De Ottawa ao Valle de Joux, nós compartilhamos a paixão dessas pessoas que não poupam tempo ou esforço na perseguição de seus ideais.

ANARQUISTAS (Ácratas, Virginia Martínez, Uruguai) - Os chamados "anarquistas expropriadores" constituíam um grupo minoritário entre os inúmeros movimentos sociais, políticos e sindicais que aportaram na América do Sul seguindo o fluxo da imigração européia, entre o final do século XIX e o início do século XX. Encarnavam uma forma particularmente extrema de reivindicação social: segundo eles, o poder e a violência do Estado só poderiam ser enfrentados à bala, pela violência dos oprimidos contra o sistema. Anarquistas narra a história desse grupo e de Miguel Arcángel Roscigno, um de seus principais representantes.

BABILÔNIA 2000 (Eduardo Coutinho, Brasil/ RJ) - No último dia de 1999, comemorado como a virada do século e do milênio, cinco equipes portando câmeras digitais sobem o Morro da Babilônia, formado por duas favelas – Chapéu Mangueira e Babilônia, as duas erguidas de frente para o mar de Copacabana. Ao longo de 12 horas, as cinco equipes, simultaneamente, espalham-se pelo morro, monitoradas por quatro diretores e cinco fotógrafos, com a missão de indagar moradores previamente escolhidos sobre suas expectativas, sonhos e projetos para o novo ano.

BARRA 68 (Vladimir Carvalho, Brasil/ DF) - A invasão da Universidade de Brasília por tropas militares em 1968. A prisão de 500 estudantes, a violência contra parlamentares e outras ocorrências, culminando com a promulgação do AI-5 e o fechamento do Congresso Nacional. Carvalho revisita os cenários dos conflitos com testemunhas da repressão. Melhor Filme Brasiliense no Festival de Brasília de 2000.

PENA MÁXIMA (Den Højeste Straf, Tómas Gislason, Dinamarca) - Em 1937, o líder comunista dinamarquês Arne Munch Pedersen desaparece na União Soviética para nunca mais ser visto. Mais de seis décadas depois, outro proeminente comunista dinamarquês debruça-se sobre os arquivos secretos de Moscou em busca da verdade. Uma desconcertante história sobre a paranóia estalinista e o preço que algumas pessoas tiveram que pagar: o fim da linha.
Um conto hábil e dinâmico, relatado através de uma técnica que utiliza duas câmeras. Gislason é co-roteirista de The Kingdom (1994), longa-metragem de Lars von Triers.

GAEA GIRLS (Kim Longinotto & Jano Williams, Grã-Bretanha) - O mundo da Luta Livre feminina no Japão. O filme mostra também um encontro com a novata Wakabayashi, que fugiu da raia em sua última luta, mas agora está de volta, implorando por uma segunda chance.

VOVÔS E REVOLUÇÕES (Grandfathers and Revolutions, Peter Hegedus, Austrália) - Andras Hegedus era o Primeiro Ministro da Hungria em 1956, na época da Revolução Húngara. Ele ainda é considerado o responsável por chamar as tropas soviéticas para conter a Revolução. Agora, em 1999, seu neto australiano viaja até a Hungria para questionar seu avô sobre as razões por trás de sua decisão – uma atitude que ajudou a moldar a história do Leste Europeu.

JARDIM DA INFÂNCIA (Kindergarten, Victor Kossakovsky, Rússia/Alemanha) - As crianças de um jardim da infância russo estão mostrando um número impressionante de traços adultos. Aqui e ali, germinam relacionamentos românticos e alguns garotos estão determinados a casar. Um dos meninos pode pedir para seu colega falar mais baixo, ou os cinegrafistas ouvirão tudo o que eles dizem, mas a maioria dos pré-escolares não se abala e segue em frente com suas atividades cotidianas. O filme é parte de uma trilogia que reflete sobre a natureza mutável do amor em diferentes fases da vida.

A TELEVISÃO E EU (La Televisión y Yo, Andres Di Tella, Argentina) - Um ensaio fílmico pessoal sobre televisão e memória. Da história a autobiografia e vice-versa. Da primeira lembrança pessoal do diretor às mais
antigas memórias da TV na Argentina. Duas histórias e dois sonhos intercalados: a história de Jaime Yankelevich, o imigrante judeu que se tornou o rei do rádio e introduziu a TV na Argentina, e a história do avô do próprio diretor, Torcuato Di Tella, outro imigrante que construiu um império
industrial, atualmente desaparecido como as aspirações industriais da Argentina. Através da história dessas duas famílias, nós começamos a compreender o sonho perdido de uma nação.

PERDENDO (Losing It, Sharon Greytak, EUA) - Documentário internacional sobre questões de qualidade de vida e deficiência física, realizado em São Paulo, Hong Kong, Nova York, na Itália e na Sibéria por uma cineasta que usa cadeira de rodas.

MIRA (Sérgio Borges, Pablo Lobato, Leandro HBL, João Flávio Flores, Filipe FCMC & Eva Queiroz, Brasil/MG) - Trabalho realizado por jovens diretores em Cuba, no quadragésimo aniversário da revolução cubana. Mira constrói um mosaico de situações através de experiências de pessoas comuns, onde os grandes temas revolucionários se fundem aos pequenos temas do cotidiano, formando uma teia de paradoxos que revela um pouco mais da vida naquele país.

NEM GRAVATA, NEM HONRA (Marcelo Masagão, Brasil/SP) - Um filme de ação e romance onde se discute as diferenças entre homens e mulheres. Novo filme de Marcelo Masagão, vencedor da Competição Internacional em 1999 do É Tudo
Verdade com Nós Que aqui Estamos Por Vós Esperamos.

O CHAMADO DE DEUS (José Joffily, Brasil/RJ) - Seis jovens vocacionados revelam como se decidiram pela vida religiosa. Prêmio Margarida de Prata 2000 (CNBB) e prêmios de Melhor Montagem e Melhor Documentário no Festival de
Brasília.

PERDENDO A ALMA (Perdere Il Filo, Jonathan Nossiter, Itália) - Retrato de Lorenzo, artista florentino que repetiu durante 20 anos a mesma obra: um "Filo" (Linha) em tintas acrílicas azuis, amarelas e vermelhas.

SHANTI (Rohan Sem, EUA) - Nova York, um estudo sobre caos e paz. Justapondo imagens do frenesi da metrópole a um sereno parque, Sen explora como os cidadãos urbanos encontram paz em uma cidade agitada. Shanti, a palavra Hindi para paz de espírito, centra o foco naqueles que buscam serenidade no simples prazer de sentar-se em um parque.

UMA VIAGEM AO CAMPO (Vacances Au Pays, Jean-Marie Teno, República dos Camarões/França/Alemanha) - Uma viagem pessoal em busca do "moderno" Camarões. Com ironia, o filme questiona o modelo de desenvolvimento baseado em um conceito muito particular de "modernidade", que pode ser resumido da seguinte forma: tudo que vem da Europa é moderno, enquanto tudo que é africano é arcaico e deve ser descartado. Uma visão distorcida instilada por nossa, por assim dizer, "educação moderna". Refazendo viagens de sua juventude, o diretor vai de Yaounde, a capital, até andjoun, seu vilarejo natal. Ao longo do caminho, encontra pessoas comuns que falam de suas esperanças, decepções e frustrações dinate de uma sociedade em mudança. Uma Viagem Ao Campo é uma reflexão pessoal sobre os méritos dessa corrida rumo à "modernidade" que parece se tornar nosso único modelo de desenvolvimento.

(Viena, Audrius Stonys, Lituânia) - Uma garota visita a mãe na prisão. Um filme sobre uma criança e a solidão sem limites.

ERA UMA VEZ UM DUENDE (War Einst Ein Wilder Wassermann, Claudia von Alemann, Alemanha) - A cineasta Claudia von Alemann, sua mãe Ludmilla, de 84 anos, e sua filha Noemi, de 17 anos, fazem uma dolorosa viagem ao passado: uma visita ao vilarejo de Seebach, na Turíngia, de onde Ludmilla fugira em 1946, após o confisco da propriedade da família, e para onde, desde então, ela nunca mais voltara.

SOUTHERN COMFORT (Kate Davis, Canadá) - Robert Eads, um vaqueiro calmo e simpático do interior da Georgia, nos Estados Unidos, é um "macho", e se orgulha disso; pelo menos é o que se deduz de sua imagem, com o cachimbo e a
barba cheia. Integrou-se tão bem na comunidade que os representantes da Ku Klux Klan local já o convidaram a afiliar-se ao grupo. Mas, apesar do seu lar idílico no meio da paisagem marcada por colinas e fardos de feno, Robert
é vítima de um ambiente hostil. Ao ser diagnosticado que Robert tinha tumores nos ovários, mais de 20 médicos recusaram-se a tratar do seu câncer - todos receosos de cair no conceito do povo, no clima repressivo da região. O filme acompanha o último ano de vida de Robert, começando na
primavera, quando ele conhece Lola, com quem logo estabelece um forte vínculo de amor; no verão, recebe a última visita de seus pais. Finalmente, realiza seu sonho de assistir ao congresso Southern Comfort, em Atlanta, o
mais importante fórum transgênero da América do Norte, morrendo em seguida, aos 52 anos.
Prêmio: Grande Prêmio do Júri para Documentário, Sundance Festival 01

SACRIFÍCIO (Sacrificio, Erik Gandini & Tarik Saleh, Suécia) - Ciro Bustos é a pessoa que, mais que qualquer outra, tem sido considerada como um traidor de Che Guevara. Exilado na Suécia, ele aparece pela primeira vez em um documentário e sua versão do que aconteceu levanta questões sobre como a história é escrita.

(Redação Terra)

 

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