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Especial Dia dos Namorados
O Terra Cinema fez uma lista com alguns dos filmes mais românticos dos últimos tempos para quem quer curtir, em cinema ou vídeo, uma sessão a dois no próximo dia 12 de junho.
Amor À Flor da Pele (2000) - Wong Kar Wai
O título de Amor à Flor da Pele pode levar o público a esperar tórridas cenas de sexo, mas o filme privilegia as emoções contidas e evita o contato físico entre os personagens, confirmando a paixão pelas entrelinhas. O romance em questão se passa em Hong Kong, em 1962. Chow (Tony Leung), editor de um jornal, começa a se envolver emocionalmente com a vizinha Li-chun (Maggie Cheung), uma belíssima secretária. O que impede ambos de levar a atração às últimas conseqüências é a aliança no dedo de ambos.Mesmo sofrendo velada rejeição de seus cônjuges, que estão sempre viajando, a dupla não têm coragem de trair. E o mais impressionante é que eles convencem da profundidade de seus sentimentos sem contato físico. Leia mais
Alta Fidelidade (2000) - Stephen Frears
Conduzido por um protagonista obcecado por sua falta de sorte no amor, o filme apresenta um retrato de pessoas comuns, vivendo situações comuns, mas com direito a falas inteligentes. O mal-amado Rob Gordon, vivido por John Cusack, fala com o espectador como se estivesse conversando com um amigo, quando revive seus melhores romances, enquanto faz uma retrospectiva de sua desastrada vida amorosa. Como Gordon é o proprietário da Championship Vinyl, uma loja de discos especializada em LPs, a música o ajuda a se lembrar dos relacionamentos e das mulheres. Leia mais
Mentiras (1999) - Jang Sun Woo
Mentiras conta uma história de amor. Não um amor comum e feliz como o que o cinema estiliza e retrata na maior parte de seu tempo, mas um amor absurdo e sem esperança, cheio de dor, flagelo e açoites, através da relação entre uma garota de 18 anos e um escultor de 38 anos. No primeiro encontro, ela entregua a sua virgindade a ele. No segundo, o sexo se torna mais intenso. No terceiro, ele traz um chicote. Neste relacionamento obsessivo e sádico, a violência torna-se elemento central da trama. A vida dos dois converte-se em um trajetória sem rumo, atolada no sexo forte e doentio. Leia mais
Uma Relação Pornográfica (1999) - Frédéric Fonteyne
Dirigido pelo belga Frédéric Fonteyne, o filme é extremamente delicado, romântico até, ao tratar de um affair passageiro vivido por Nathalye Baye e Sergi Lopez. Os personagens não têm nome. Mesmo porque desejam que sua relação seja anônima. Eles se conhecem por acaso e decidem realizar juntos uma certa fantasia sexual. Mas qual é essa fantasia? Leia mais
Aimée & Jaguar (1999) - Max Färberböck
Aimée e Jaguar reconstrói a densidade dramática de história de amor subversiva. Baseado em fatos reais, o filme do alemão retrata o envolvimento amoroso entre duas mulheres em meio à Segunda Guerra Mundial. Como se não bastasse o escândalo da homossexualidade (levando em consideração a época), uma das amantes ainda era judia. Maria Schrader e Juliane Köhler estão impecáveis nos papéis das protagonistas. Elas conseguem traduzir a exaltação e o desespero de um amor que nasce em tempo de guerra, quando a maioria das pessoas se preocupa apenas em sobreviver. Leia mais
Fim de Caso (1999) - Neil Jordan
A história ambientada na Inglaterra de 1939, durante a guerra, traz um trágico e intenso caso de amor. Sarah Miles (Julianne Moore) é uma mulher ardente, presa a um casamento morno, praticamente estéril. Durante uma festa em sua casa, organizada pelo marido, ela conhece seu vizinho Maurice Bendrix (Ralph Finnes), e fica completamente atraída pelo filósofo romancista. Os dois inciam um caso amoroso proibido, sexualmente libertador. Sem motivo algum Sarah deixa o amante. Após uma confissão surpreendente da amada, ele descobre a razão do fim do caso. Leia mais
O Assédio (1998) - Bernardo Bertolucci
Shandurai (Thandie Newton), uma imigrante africana, trabalha em Roma como empregada na casa de um tímido pianista inglês chamado Kinsky (David Thewlis). O músico se apaixona pela africana e aparentemente não recua quando fica sabendo que ela é casada, o marido está preso na África e corre risco de vida. Os dois inciam aí um relação amorosa distante, marcada pela mistura de silêncio e musicalidade. Leia mais
Hana-Bi, Fogos de Artifício (1997) – Takeshi Kitano
Kishi é um detetive de poucas palavras que vê sua tranquilidade ir pelos ares quando descobre que sua esposa é vítima de uma doença gravíssima e tem pouco tempo de vida. Ainda abalado, o policial recebe a notícia de que seu parceiro de trabalho caiu em uma armadilha e foi baleado. Assustado com os problemas das duas pessoas mais importantes de sua vida, Kishi decide abandonar a polícia e partir para uma viagem com a esposa. Hana-bi é um filme imperdível, tanto por ser produzido em um país com uma cultura completamente diferente da brasileira como por exibir sentimentos sufocantes como o amor e a perda de forma tão seca. Leia mais
A Mulher do Lado (1981) – François Truffaut
Mathilde (Fanny Ardant) e Bernard (Gérard Depardieu), que foram amantes no passado, reencontram-se anos depois. Ele vive com a família em Grenoble e Mathilde muda-se para a casa vizinha com o marido. Reencontram-se, convivem, tornam a se amar. Voltam a cair nas mesmas armadilhas que os separaram anos atrás. Não conseguem ficar juntos. Não conseguem se separar. A violência dessa atração fatal não exclui a delicadeza como é narrada, trazendo um desfecho surpreendente, que atinge e comove o espectador. Leia mais
O Último Tango em Paris (1972) - Bernardo Bertolucci
Dois desconhecidos encontram-se num apartamento vazio e, sem dizerem os nomes, conversam, transam, brigam e procuram um sentido para suas vidas. Ele (Marlon Brando) está em crise porque a mulher acaba de cometer suicídio, sem deixar qualquer explicação. Ela (Maria Schneider) não sabe se o futuro que deseja para si é um casamento com um jovem cineasta. Entre estes dois seres tão diferentes, há apenas uma ponte: o sexo. Leia mais
Casablanca (1942) - Michael Curtiz
Com certeza você já deve ter visto ou ouvido falar neste filme que conquistou gerações de cinéfilos. No drama romântico Casablanca, de Michael Curtiz, o insubstituível Humphrey Bogart é Rick Blaine, americano que dirige o night club mais quente de Casablanca, no Marrocos, rota de refugiados da Segunda Guerra. Blaine reencontra Ilsa (Ingrid Bergman), um grande amor do passado, casada com um líder tcheco da Resistência, Victor Laszlo. Com os nazistas nos calcanhares, Victor e Illsa tentam desesperadamente fugir para a América.
A paixão arrebatadora não inclui o típico final feliz dos filmes de Hollywood na época. A atitude nobre de Rick no final o filme, com a névoa encobrindo o aeroporto onde Ilsa e Victor irão escapar do inferno, é uma das sequências antológicas da história do cinema. Leia mais
Redação Terra
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