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Curta "Cão Guia" abre terceira noite do festival

Quarta, 02 de agosto de 2000, 20h47min
Com história simples e original, Cão Guia, de Gustavo Acioli traz ótima atuação e roteiro no formato curta-metragem. Tudo começa quando uma moça cega salva um rapaz de atropelamento, iniciando assim, um conturbado relacionamento. Em entrevista exclusiva, a atriz Graziela Pozzobon, ganhadora do prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Brasília, conta como foi o trabalho de produção deste, que é um dos bons curtas nacionais da atualidade.

Um trabalho de Equipe
Graziela Pozzobon trabalha como atriz há algum tempo, desde que se formou mora no Rio de Janeiro, onde realizou vários trabalhos, adquirindo experiência no teatro e vídeo. Cão Guia é sua primeira experiência no cinema. O filme foi produzido durante curso na Universidade Federal Fluminense (RJ), com equipe inteiramente composta de alunos. Este é o primeiro filme do diretor Gustavo Acioli, responsável pela idéia e roteiro. Segundo Graziela, um dos méritos do curta é que ele foi concebido de forma completamente despretensiosa, com muita experimentação. Para a realização, a equipe conseguiu equipamento da universidade, apoio na obtenção de material de filmagem e revelação, além do trabalho voluntário do elenco e da equipe.

Lúcia é a personagem cega interpretada por Graziela. Para fazer o papel, a atriz diz ter se aprofundado bastante na concepção e trejeitos da personagem, com medo de fazer algo caricato demais. Para isso, fez aulas de reabilitação visual no Instituto Benjamin Constant, no Rio, entrando em contato com vários deficientes visuais. Um dos méritos do curta é que ele foi ensaiado como teatro, possibilitando assim, intensidade e fidelidade aos personagens.

Até por ter pouco negativo, o ensaio foi intenso, conseguindo grande interação e facilidade na representação. Por conta disso, o que se vê é um trabalho sério e aprofundado. Os ensaios duraram um mês, proporcionando que, neste período, o diretor fosse reestruturando o roteiro, usando muita parte da improvisação incorporada ao texto. A atriz diz que ao interpretar uma pessoa cega, percebeu o quanto é difícil e distante a vida de um deficiente.

"Foi uma ótima experiência entrar em contato com este universo, perceber todas as fragilidades que uma pessoa com deficiência tem." Graziela diz ter ficado muito surpresa ao ganhar o prêmio de Melhor Atriz, que foi seu primeiro, assim como a participação em um Festival. Para ela, a dimensão que o filme tomou foi muito grande, mas acha ótimo participar de festivais no Brasil, considerando os prêmios lucros positivos do trabalho, pois o mais importante, na verdade, é ver o projeto exibido e reconhecido pelo público.

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