A Múmia ressucita o lendário monstro e recorda o estilo Indiana Jones
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A Múmia do final do milênio tem super-poderes, capacidade de regeneração das ataduras após um descanso de 3.000 anos e alguma tolerância com os inimigos. Lembra pouco o personagem original de Boris Karloff na produção de 1932. Já o filme tem pouco de suspense e abusa da combinação ação e bom humor com doses de busca arqueológicas bem ao estilo Indiana Jones. E consegue recontar a história com inventividade mesmo depois da filmagem de mais de quarenta variações sobre do personagem.
 Nova versão da Múmia: mais poderosa, muito mais feia e divertidíssima |
A Múmia é divertido e faz sentido, se pensarmos que é uma produção com alvo na molecada que adentra a sala escura em busca de aventura. Brendan Frasier - o cobiçado jardineiro de Deuses e Monstros - encarna O'Connell, o Indiana dos anos 90. Ele entra com a força de legionário francês que encontra as míticas ruínas de uma tumba recheada de tesouros, durante uma batalha no deserto egípcio nos anos 20, e a delicada inglesinha Evelyn com o conhecimento científico de nerd obcecada por arqueologia.
É ela quem descobre
que o lugar esconde a maldição
de Imhotep - sacerdote renegado que espera a libertação
para ressuscitar a amada pela qual foi sacrificado e despejar as pragas
bíblicas sobre a Terra. Só que tarde demais... a aberração
já estava à solta. E resta apenas tentar detê-la.
Assistir a esta caçada diverte e ajuda a passar o tempo, enquanto
o Indiana Jones original se prepara para voltar já no ano que vem.
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