O Orion era a versão russa do drone mais letal dos EUA; a Ucrânia fica incrédula ao abri-lo: não é uma versão, é uma criação americana
A descoberta destaca a fragilidade dos mecanismos de controle de exportação
Se algo ficou cristalino para o governo ucraniano nestes mais de três anos de guerra após a invasão russa, é que os mecanismos internacionais de sanções têm uma enorme brecha. As evidências falam por si, já que os serviços de inteligência de Kiev possuem centenas de relatórios revelando que os drones russos ignoraram completamente essas sanções. E não apenas drones, mas também tanques, mísseis de cruzeiro e balísticos.
A novidade: o drone mais sofisticado do Kremlin é, essencialmente, americano.
O Orion é ocidental
A inteligência ucraniana revelou que o Orion, o principal drone de ataque da Rússia, pesando uma tonelada e com aparência quase idêntica ao MQ-9 Reaper americano, depende fortemente de componentes eletrônicos fabricados nos Estados Unidos e em outros países ocidentais.
Construído pela empresa russa Kronstadt (já sancionada por seu envolvimento na máquina de guerra do Kremlin), o Orion foi concebido como a joia dos veículos aéreos não tripulados russos, capaz de transportar até 250 quilos de bombas guiadas e mísseis da série Kh, voar por trinta horas e operar a um alcance de aproximadamente 250 quilômetros, extensível a 300 quilômetros por meio de um sistema de retransmissão.
A pegadinha
No entanto, sua sofisticação tecnológica reside em uma rede opaca de fornecedores internacionais: sensores, módulos de navegação e microchips de empresas como Motorola, AMD, Texas Instruments, Analog Devices e Maxim são integrados aos seus principais sistemas de controle e ...
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