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iPhone emite alertas de "malware mercenário" em 92 países

Apple emitiu alertas de spyware para pessoas que usam o iPhone em 92 países, indicando que os aparelhos podem ter sido infectados

12 abr 2024 - 12h03
(atualizado às 14h30)
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Pessoas que usam modelos de iPhone em 92 países se depararam com um alerta de "spyware mercenário" em potencial. O conteúdo foi disparado por meio de uma notificação, por volta das 16 horas da última quarta-feira (10) no horário de Brasília.

Foto: Apple / Canaltech
Alerta de spyware foi emitido para pessoas em 92 países (Imagem: Ivo Meneghel Jr./Canaltech)
Alerta de spyware foi emitido para pessoas em 92 países (Imagem: Ivo Meneghel Jr./Canaltech)
Foto: Canaltech

A lista com todos os países não foi revelada pela marca. Outros detalhes relacionados à tentativa de ataque, como a identidade e intenções dos possíveis responsáveis, também permanecem em segredo. 

No entanto, informações da agência Reuters apontam que o site da Apple atribuía às notificações um papel de informar usuários que tenham sido alvo de ataques "patrocinados pelo Estado". 

Posteriormente, a mensagem foi alterada para "ataques de spyware mercenários". O alerta enviado pela Apple pode ser conferido abaixo:

"A Apple detectou que você está sendo visado por ataques de spyware mercenários, que está tentando comprometer remotamente o iPhone associado ao seu Apple ID -xxx-

O ataque provavelmente tem você como alvo por conta de quem você é, ou o que faz. Mesmo que nunca seja possível alcançar total certeza quando se detecta este tipo de ataque, a Apple tem alta confiança em relação a este alerta — por favor, leve-o a sério".

Em sua página oficial de suporte, a Apple ainda adicionou que esse tipo de ataque é "excepcionalmente raro, e muito mais sofisticado" em comparação com atividades cibercriminosas habituais.

Pessoas que tenham sido expostas a spyware do tipo podem ter proteções quebradas em relação a chamadas telefônicas, mensagens de texto, emails, contatos, dados de localização, fotos, vídeos e outras informações sensíveis. 

Ataques do tipo são considerados "raros e sofisticados" (Imagem: Divulgação/Surfshark)
Ataques do tipo são considerados "raros e sofisticados" (Imagem: Divulgação/Surfshark)
Foto: Canaltech

Um dos exemplos de spyware mais evidentes é o Pegasus, que foi desenvolvido pela empresa israelense NSO Group e é classificado como "zero-click", ou seja, atua mesmo sem qualquer tipo de interação por parte de quem é infectado.

No final do ano passado, jornalistas na Rússia foram infectados pelo Pegasus. Já na Índia, profissionais de imprensa e ativistas de oposição ao governo também receberam alertas de spyware semelhantes. 

No total, mais de 150 alertas do tipo já foram emitidos pela Apple desde que este sistema começou a funcionar, em 2021. 

A Apple ainda reiterou que disponibiliza o Modo de Bloqueio para quem possa ter sido afetado pelos ataques. O recurso serve como uma última proteção contra vazamento de dados, limitando a funcionalidade de grande parte dos aplicativos, sites e recursos do smartphone. 

Fonte: Techcrunch

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