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Huawei perdeu 80 milhões de usuários, afirma executivo

Base de usuários da Huawei teria encolhido em 80 milhões, e 50 milhões podem ter migrado para a Xiaomi

10 fev 2023 - 16h56
(atualizado às 19h35)
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As sanções aplicadas pelos Estados Unidos contra a Huawei já fizeram com que a empresa chinesa tenha perdido milhões consumidores desde 2019. De acordo com o presidente da Xiaomi Lu Weibing, a quantidade de usuários que migraram para outras marcas já teria chegado na casa dos 80 milhões.

Foto: Divulgação/Huawei / Canaltech

O executivo afirmou que 50 milhões destes usuários teriam optado por aparelhos da Xiaomi, enquanto outros 20 milhões foram para a Apple. Os 10 milhões restantes teriam ido para a Honor, ex-subsidiária da Huawei.

A empresa tinha uma grande fatia de mercado, chegando a ser a segunda maior do planeta em alguns períodos. Porém, as sanções deixaram um "buraco" que foi rapidamente preenchido pelas companhias concorrentes.

Afinal, a Huawei deixou de ter acesso aos componentes 5G da Qualcomm, assim como a outras várias tecnologias vindas dos Estados Unidos. Desta forma, mesmo os seus aparelhos mais avançados seguem limitados ao 4G.

Além disso, a companhia precisou oferecer uma alternativa para a falta do sistema operacional Android como o conhecemos, já que também não pode usar serviços do Google. Foi assim que surgiu o HarmonyOS, que traz diversas semelhanças de software, mas não oferece os serviços da Gigante das Buscas.

Mercado de celulares segue em queda

Mesmo que tenham conquistado novos consumidores com a queda da Huawei, as marcas concorrentes seguem com dificuldades para chegar aos níveis de produção de antes da pandemia de COVID-19.

De acordo com os relatórios mais recentes da agência de mercado IDC, o mercado de smartphones encolheu em 11,3% entre 2021 e 2022. A própria Xiaomi está entre as marcas que mais sentiram dificuldades, com uma queda de 19,8% no período.

Entre os motivos apontados para a crise está a situação macroeconômica mundial: com índices altos de inflação, os consumidores tendem a dar mais prioridade para comprar itens necessários do dia a dia, em vez dos celulares. Outros fatores ainda incluem a realização de lockdowns em fábricas na China, o conflito entre Rússia e Ucrânia, e mais.

Fonte: HDBlog.it

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