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Milhares de estrelas brilham em nova foto do centro da Via Láctea

Nova foto do centro da Via Láctea foi capturada pelo telescópio VLT, e mostra a grande região de formação estelar em Sagittarius C

20 fev 2024 - 12h33
(atualizado às 15h45)
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O brilho das milhares de estrelas no centro da Via Láctea foi registrado em uma nova foto do telescópio VLT, do Observatório Europeu do Sul (ESO). O instrumento observou a região Sagittarius C, localizada a 300 anos-luz do buraco negro da nossa galáxia

Foto: ESO/F. Nogueras-Lara et al. / Canaltech

Segundo informaçõles do ESO, aquela área é uma das regiões de formação estelar mais intensa na Via Láctea. "Entretanto, os astrônomos descobriram apenas uma parte das estrelas jovens que esperavam ali", ressaltaram. 

Estrelas no centro da Via Láctea observadas no infravermelho (Imagem: Reprodução/ESO/F. Nogueras-Lara et al.)
Estrelas no centro da Via Láctea observadas no infravermelho (Imagem: Reprodução/ESO/F. Nogueras-Lara et al.)
Foto: Canaltech

O que se sabe é que ainda mais das estrelas nascidas devem estar no vasto berçário estelar de Sagittarius C. Por outro lado, as vastas nuvens de gás e poeira bloqueiam a luz das estrelas, impedindo que os astrônomos as vejam. É por isso que a nova foto foi feita com a câmera HAWK-I, especialista no infravermelho.

Como os comprimentos de onda da luz visível (aquela que nossos olhos enxergam) têm quase o mesmo tamanho daquele das partículas de poeira, acabam bloqueados. Já a radiação infravermelha tem comprimentos de onda mais longos, que atravessam tais partículas e, assim, as tornam transparentes para as observações. 

O centro da Via Láctea

O coração da nossa galáxia fica a cerca de 25 mil anos-luz da Terra, ou seja, está próximo o suficiente para permitir estudos individuais das estrelas ali com telescópios como o James Webb

Em um estudo publicado em janeiro, o astrônomo Francisco Nogueras Lara analisou dados da região obtidos com o VLT, e descobriu que Sagittarius C realmente tem mais estrelas jovens do que outras áreas do centro galáctico. Isso significa que estudar regiões parecidas com esta é uma boa forma de encontrar outras estrelas jovens.

Fonte: ESO

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