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Destaque da NASA: Oceanus Procellarum na Lua é foto astronômica do dia

O destaque da NASA hoje é uma foto tirada durante a missão Artemis I, mostrando a espaçonave Orion e parte da região Oceanus Procellarum, na Lua

7 dez 2023 - 14h07
(atualizado às 18h34)
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A foto destacada pela NASA nesta quinta-feira (7) no site Astronomy Picture of the Day relembra um dos momentos da missão Artemis I, lançada no ano passado. Na imagem, a espaçonave Orion aparece junto da Lua durante o sobrevoo por nosso satélite natural.

Na imagem, o destaque fica por conta da região Oceanus Procellarum ou Oceano das Tormentas, como é chamada em português. Para encontrá-la, observe a área próxima dos painéis solares da Orion:

Lua fotografada durante a missão Artemis I (Imagem: Reprodução/NASA, Artemis 1)
Lua fotografada durante a missão Artemis I (Imagem: Reprodução/NASA, Artemis 1)
Foto: Canaltech

Este é o maior dos mares lunares: ele se estende por 2.500 km, e no passado, os cientistas acreditavam que se formou após o impacto de algum asteroide. Com dados da missão Grail, da NASA, que orbitou a Lua entre 2011 e 2012, eles notaram que a origem da região parecia estar relacionada a processos sob a superfície lunar.

Também é possível observar o terminador lunar, a linha que divide a parte iluminada pelo Sol e aquela nas sombras. A cratera Marius,com 41 km de diâmetro, aparece um pouco acima da parte central da foto.

Os mares lunares

Oceanus Procellarum é um dos mares lunares, formações cujo nome leva o termo em latim para mar. A expressão foi usada pelo astrônomo Michael Florent van Langren, que acreditava que estas regiões eram mares e oceanos com água líquida.

Hoje, os cientistas já sabem que eles são grandes planícies preenchidas por lava solidificada. Alguns têm formato circular, sugerindo que foram formados por impactos de asteroides gigantes; outros são irregulares, com origens mais misteriosas.

Os mares lunares têm cor escura porque são ricos em ferro, refletindo menos luz. Eles estão presentes em cerca de 16% da superfície da Lua, e como muitos estão na face da Lua sempre voltada para a Terra, podem ser observados facilmente a olho nu ou com binóculos.

Fonte: APOD

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