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Destaque da NASA: Nebulosa Carina e estrelas são foto astronômica do dia

A foto destacada pela NASA hoje traz a Nebulosa Carina, encontrada a 7.500 anos-luz de nós. Ali há estrelas jovens cuja luz delas evapora a poeira por lá

6 dez 2023 - 15h16
(atualizado às 18h40)
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A Nebulosa Carina brilha na foto destacada pela NASA nesta quarta-feira (6) no site Astronomy Picture of the Day. Existem várias estrelas jovens por lá emitindo luz tão energética que estão evaporando e dispersando as regiões formadoras de estrelas na nebulosa.

Foto: NASA, ESA, Hubble Heritage (STScI/AURA)/Franco Meconi / Canaltech

Em meio à Nebulosa Carina, estão os pilares de poeira conhecidos pelo apelido Montanha Mística. A região é formada por hidrogênio gasoso, mas tem grandes quantidades de poeira escura. Por isso, ela aparece com cor marrom na foto.

Pilares de poeira na Nebulosa Carina (Imagem: Reprodução/NASA, ESA, Hubble Heritage (STScI/AURA); Processing: Franco Meconi (Terraza al Cosmos)
Pilares de poeira na Nebulosa Carina (Imagem: Reprodução/NASA, ESA, Hubble Heritage (STScI/AURA); Processing: Franco Meconi (Terraza al Cosmos)
Foto: Canaltech

A radiação e ventos estelares, formados por fluxos de partículas eletricamente carregadas, estão comprimindo e alterando a estrutura destes pilares de poeira. O resultado disso? Novas estrelas nascem ali.

Esta região já foi observada pelo telescópio Hubble, cujos instrumentos revelaram grandes fluxos gasosos. Entre eles, estavam as emissões HH 901 e HH 902, que sinalizavam a formação de estrelas por lá.

Nebulosa Carina

A Nebulosa Carina é uma imensa nuvem de gás e poeira localizada a 7.500 anos-luz da Terra. Muito de sua paisagem foi criada pela ação dos ventos estelares acompanhados da radiação ultravioleta emitida por elas. Durante o processo, estas estrelas destroem o material que as cerca — ironicamente, esta matéria fez parte da grande nuvem das quais nasceram.

A primeira geração de estrelas jovens da nebulosa nasceu há cerca de três milhões de anos, brilhando nesta grande nuvem de hidrogênio molecular. Depois, a radiação emitida por elas passou a escavar o gás quente por lá — parte deste processo foi registrado em aglomerados gasosos escuros, que são nódulos de gás e poeira que resistiram à destruição da fotoionização.

Por isso, a Nebulosa Carina pode mostrar a formação de estrelas de forma parecida como acontece ao longo dos braços espirais da Via Láctea. Além de ajudar os astrônomos a entenderem os processos de nascimento das estrelas, esta grande nuvem de gás e poeira também pode ajudá-los a saber mais sobre a nebulosa que originou o Sistema Solar.

Fonte: APOD

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