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Destaque da NASA: aurora boreal vermelha é foto astronômica do dia

A foto destacada pela NASA hoje traz uma aurora avermelhada que ocorreu na Itália. O fenômeno foi resultado de uma ejeção de massa coronal recente

6 nov 2023 - 18h49
(atualizado às 22h01)
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A foto destacada pela NASA nesta segunda-feira (6) traz uma aurora boreal avermelhada registrada na Itália. O fenômeno foi causado pelas partículas de uma ejeção de massa coronal liberada pelo Sol.

As ejeções de massa coronal são grandes explosões de plasma e campos magnéticos, capazes de liberar bilhões de toneladas de material da coroa solar. As mais rápidas delas podem alcançar nosso planeta em apenas 18 horas.

Quando as partículas do fenômeno chegaram ao nosso planeta, elas causaram auroras visíveis mais ao sul do que de costume. Uma delas aparece na foto abaixo:

Aurora boreal avermelhada fotografada em Comelico Superiore, na Itália (Imagem: Reprodução/Giorgia Hofer)
Aurora boreal avermelhada fotografada em Comelico Superiore, na Itália (Imagem: Reprodução/Giorgia Hofer)
Foto: Canaltech

Esta foi a primeira vez em que a astrofotógrafa conseguiu ver uma aurora na cidade de Comelico Superiore, na Itália. A aurora aparece no canto inferior da foto em um forte tom de vermelho.

Além do brilho da aurora, a foto mostra também os Alpes Italianos e a faixa da Via Láctea, brilhando com as inúmeras estrelas ali.

O que é aurora boreal?

Como a imagem mostra, as auroras são faixas brilhantes e coloridas causadas por tempestades magnéticas. Estas tempestades são resultado de eventos no Sol, como explosões solares e ejeções de massa coronal.

Fenômenos do tipo liberam partículas eletricamente carregadas, que viajam pelo espaço através do vento solar. As partículas mais rápidas encontram a magnetosfera da Terra, e são direcionadas pelo campo magnético terrestre até as regiões polares.

Ali, elas colidem com as moléculas no alto da atmosfera e emitem luz. As auroras esverdeadas, por exemplo, são formadas quando as partículas colidem com moléculas de oxigênio a até 300 km de altitude, enquanto as vermelhas vêm das interações com o oxigênio de 300 km a 400 km de altitude.

Fonte: APOD

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