Cientistas descobrem quarto exoplaneta potencialmente habitável
2 fev2012 - 12h33
(atualizado às 12h51)
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Uma equipe internacional de astrônomos anunciou nesta quinta-feira a descoberta de um novo exoplaneta potencialmente habitável, elevando para quatro o número de planetas situados fora de nosso sistema solar detectados pela comunidade científica.
"Este planeta rochoso é o novo e melhor candidato para manter água em estado líquido em sua superfície e pode abrigar vida tal qual nós a conhecemos", explicou Guillem Anglada-Escudé, chefe da equipe que trabalha na Carnegie Institution for Science, em Washington.
Este planeta (GJ 667Cc) está em órbita em torno de uma estrela batizada de GJ 667C, situada a cerca de 22 anos-luz da Terra (um ano-luz equivale a 9.460 bilhões de km).
Ele contorna a sua estrela em 28 dias e tem uma massa mínima 4,5 vezes a da Terra. É também cerca de 50% mais pesado que o nosso planeta. O planeta se encontra a uma distância de sua estrela em uma "zona habitável", onde as temperaturas não são nem muito quentes nem muito frias, permitindo que a água permaneça em estado líquido.
Os pesquisadores também descobriram indícios que levam a crer que pelo menos um outro exoplaneta, talvez até três, estão em órbita na mesma estrela. Esta estrela faz parte de um sistema que possuí três estrelas.
Esta descoberta prova que planetas potencialmente habitáveis podem se formar em uma maior variedade de ambientes que acreditávamos, notaram os autores desta descoberta que deve ser publicada nas Cartas do Jornal de Astrofísica.
O manuscrito será publicado na internet no site arxiv.org/archive/astro-ph. Os astrônomos utilizaram dados públicos do Observatório Europeu Austral (ESO) no Chile que analisaram de acordo com um novo método. Eles incorporaram medidas efetuadas com os telescópios do Observatório Keck no Havaí.
Do que era invisível aos olhos na nebulosa da Hélice, à imagem mais nítida já vista da Terra. Em janeiro, os telescópios e sondas fizeram registros incríveis, como a fúria do Sol, que teve diversas erupções no mês. Veja a seguir algumas das melhores imagens do espaço de Janeiro
Foto: ESO/Nasa / Divulgação
Astrônomos divulgaram o resultado de estudos do maior aglomerado de galáxias conhecido do universo longínquo. A região, ganhou o apelido de El Gordo, é composta de dois subaglomerados de estrelas que estão em colisão e está a 7 bilhões de anos-luz da Terra. Leia mais
Foto: ESO/Soar/Nasa / Divulgação
Astrônomos descobriram o menor sistema planetário já detectado. São apenas três planetas rochosos que giram ao redor de uma única estrela, que está a 130 anos-luz na constelação Cygnus. Leia mais
Foto: Nasa / Divulgação
Imagem divulgada pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) mostra registro da nebulosa da Hélice (Helix) captado pelo telescópio Vista (instalado no Observatório do Paranal no Chile). A imagem em infravermelho mostra detalhes que não seriam vistos nos telescópios ópticos. Leia mais
Foto: ESO / Divulgação
Imagem mostra o Sol no dia 24. Uma tempestade solar que atingiu a Terra foi ainda mais forte do que estimavam os cientistas. Leia mais
Foto: NOAA / Divulgação
A sonda Soho, da Nasa, capturou a erupção (no alto, à direita) no dia 22 de janeiro. Segundo o NOAA, o fluxo de prótons era estimado em cerca de 3 mil pfu (sigla em inglês para unidades de fluxo de prótons, usadas para medir a energia da radiação desse tipo de evento). Contudo, hoje a agência registrou 6300 pfu
Foto: Nasa / Divulgação
Segundo a NOAA, é a maior tempestade solar desde outubro de 2003
Foto: Nasa / Divulgação
No dia 19 de janeiro, a Nasa já havia registrado uma erupção do Sol
Foto: Nasa / Divulgação
A tempestade do dia 19 de janeiro não causou grandes danos na Terra
Foto: Nasa / Divulgação
O efeito mais conhecido de uma tempestade solar são as auroras boreal (como a da imagem) e austral
Foto: AP
Esta imagem reúne um mosaico de registros feitos em janeiro e foi divulgada para comemorar o aniversário da sonda Opportunity, que completou oito anos em Marte. Leia mais
Foto: Nasa / Divulgação
A Nasa, a agência espacial americana, divulgou uma "Blue Marble" (foto da Terra vista do espaço) com a mais alta definição já feita. Leia mais
Foto: Nasa / Divulgação
O lendário astronauta Buzz Aldrin tira uma foto de si mesmo durante uma caminhada espacial em novembro de 1966. A imagem inédita é parte de um acervo de milhares de fotos que estão sendo colocadas online pela Nasa para lembrar as missões espaciais Gemini. Leia mais
Foto: Nasa / BBC Brasil
Esta foto mostra o astronauta Edward White flutuando no espaço, com o Golfo do México ao fundo. O 'cordão umbilical' dourado que o liga à nave tem mais de 7 m. O capacete tem um filtro especial contra raios solares
Foto: Nasa / BBC Brasil
Imagem espacial do Golfo de Áden, na península arábica, com a região de Wadi Hadramawi, no Iêmen
Foto: Nasa / BBC Brasil
Um veículo do tipo Agena flutua sobre a Terra, nesta foto de 1966. Os veículos foram construídos originalmente para funcionarem como satélites de espionagem
Foto: Nasa / BBC Brasil
O interior da Gemini 9 é visto com o astronauta Tom Stafford, que assumiu o comando da nave depois que dois tripulantes titulares escalados para a missão - Elliot See e Charles Bassett - morreram em um acidente de avião
Foto: Nasa / BBC Brasil
O veículo Agena flutua próximo da Gemini 11. Ao fundo, o litoral do México
Foto: Nasa / BBC Brasil
Imagem da Nasa mostra nuvens sobre Fortaleza e o litoral do Ceará em 1966
Foto: Nasa / BBC Brasil
Outro autorretrato feito por um astronauta: no caso, de Michael Collins, que comandou a Gemini 10. A foto mostra a falta de comodidade no interior da nave
Foto: Nasa / BBC Brasil
Na segunda-feira, a Nasa divulgou uma imagem da Europa Ocidental tirada pela tripulação da Estação Espacial Internacional. Leia mais
Foto: Nasa / Divulgação
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