China reuniu mais de 150 robôs humanoides em Xangai, com mensagem clara: não se trata mais de ideias, mas de indústria
Centenas de robôs humanoides estavam em exposição em Xangai, na maior linha já montada pela China; Alguns já entendem, planejam e corrigem à medida que avançam: o objetivo é que passem da visão à ação.
Tudo indica que a convivência com robôs humanoides deixará de ser algo excepcional em breve. Antes de encontrarmos androides ao estilo de "O Homem Bicentenário", é provável que vejamos versões mais contidas, funcionais e carismáticas sendo integradas ao nosso cotidiano, como o robô de "Sunny", da série do Apple TV+.
Embora recorrer à ficção científica para imaginar o futuro não convença a todos, ainda é uma ferramenta útil para criar uma imagem do que pode estar por vir. "Ela", com Joaquin Phoenix e a voz de Scarlett Johansson, fez isso há mais de uma década: antecipou com uma precisão perturbadora o tipo de vínculo que agora começa a se tornar realidade com os modos de voz mais avançados do ChatGPT.
A China quer estar no centro dessa revolução. Há anos investe decisivamente em inteligência artificial e robótica, duas indústrias que avançam cada vez mais juntas. Recentemente, como declaração de intenções, expôs mais de 150 robôs em uma cúpula internacional realizada em Xangai. Uma demonstração de força, mas também uma pista do que está por vir.
De vitrine futurista a laboratório de realidades
A WAIC 2025 não foi apenas mais uma feira. Durante quatro dias, Xangai se tornou uma vitrine para o presente - e não apenas para o futuro - da robótica humanoide. Centenas de robôs desfilaram pelo evento, no que já é considerado o lineup mais ambicioso já montado na China. Mais de 80 empresas especializadas participaram da mostra, e pelo menos 60 modelos fizeram sua estreia mundial. ...
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