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China bloqueia chips Intel e ADM em computadores do governo; Microsoft também será vetada

Após vetos a empresas chinesas pelos EUA, governo da China lançou novas diretrizes sobre uso de tecnologias americanas

25 mar 2024 - 11h23
(atualizado às 11h25)
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Resumo
A China lançou novas regras visando bloquear gradualmente o uso de chips de empresas norte-americanas e substitui-los por opções nacionais como uma resposta ao aumento das sanções de Washington.
Chip Core de 13ª geração Raptor Lake-HX (imagem ilustrativa: divulgação/Intel)
Chip Core de 13ª geração Raptor Lake-HX (imagem ilustrativa: divulgação/Intel)
Foto: Tecnoblog

A China lançou novas regras que eliminarão gradualmente o uso dos chips de empresas norte-americanas no governo. Com a decisão, os chips da Intel e AMD serão bloqueados efetivamente e a medida também impactará a Microsoft. 

Segundo publicação do Financial Times, Pequim intensifica uma campanha para substituir a tecnologia estrangeira por soluções nacionais.

A orientação mais rigorosa sobre compras governamentais busca eliminar o sistema operacional Windows da Microsoft e o software de banco de dados fabricado no exterior em favor de opções nacionais.

A medida é vista como uma resposta aos Estados Unidos, desde que Washington impôs sanções a um número significativo de empresas chinesas por razões de segurança nacional, legislou para encorajar a produção de mais tecnologia nos EUA e bloqueou as exportações de chips avançados e ferramentas relacionadas para a China.

As autoridades começaram a seguir as novas diretrizes para PCs, laptops e servidores este ano, após o relatório chinês ter sido divulgado em 26 de dezembro pelo Ministério das Finanças e pelo Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT).

De acordo com o Financial Times, no mesmo dia de dezembro, a agência estatal de testes, Centro de Avaliação de Segurança de Tecnologia da Informação da China, publicou sua primeira lista de processadores e sistemas operacionais “seguros e confiáveis”, todos de empresas chinesas.

Entre os 18 processadores aprovados estavam chips da Huawei e do grupo estatal Phytium. Ambos estão na lista negra de exportações de Washington.

Os fabricantes de processadores chineses estão usando uma mistura de arquiteturas de chips, incluindo x86 da Intel, Arm e arquiteturas locais, enquanto os sistemas operacionais são derivados de software Linux de código aberto.

Fonte: Redação Byte
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