Enviar mensagens de WhatsApp para si mesmo é uma ideia que funciona; mas tem um grande "porém"
Essa comodidade está destruindo nossa produtividade real
Relato original de Javier Lacort, do Xataka Espanha.
Há alguns anos, começamos a perceber que muita gente tinha um grupo no WhatsApp com apenas um participante (eles mesmos) e usava esse grupo como bloco de notas pessoal. A prática se espalhou tanto que, em 2022, o WhatsApp passou a permitir enviar mensagens para si mesmo, sem necessidade de grupos falsos.
Isso aumentou ainda mais o hábito de transformar o WhatsApp em um caderno e gestor pessoal de tarefas. A comodidade é inegável: em países como o Brasil, o WhatsApp é usado amplamente e, com um toque, podemos guardar uma ideia fugaz, aquele link importante ou a foto do cardápio do restaurante.
O nível de fricção é mínimo, o acesso é imediato. Por isso funciona bem como solução de emergência, como repositório de conteúdos que serão consultados em pouco tempo e precisam estar à mão. Mas confundimos conveniência com produtividade.
Isso começou como uma solução informal, mas, para muitas pessoas, virou um sistema improvisado de gestão pessoal. Há quem tenha até vários grupos consigo mesmo, organizados por tema: "Ideias", "Compras", "Trabalho" (!!)... Uma arquitetura produtiva construída sobre areia.
O WhatsApp é uma boa ferramenta de mensagens, mas não é uma ferramenta de gestão. É um remendo que nos dá a ilusão de controle, não uma solução real. É como tentar fazer uma faculdade usando apenas post-its.
O problema começa porque o WhatsApp transforma tudo em fluxo. Informação que passa, se acumula e se perde no scroll ...
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