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Bancos começam a desativar transferências de dinheiro por DOC

Formato deve deixar de existir em fevereiro do ano que vem, mas os principais bancos nacionais já começaram a disponibilizar somente TED e Pix

31 ago 2023 - 16h18
(atualizado às 18h51)
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Os principais bancos do país já começaram a desativar as transferências financeiras por meio de DOC para seus clientes individuais ou corporativos. Oficialmente, a modalidade deixará de existir ao final de fevereiro do ano que vem, mas desde já, as principais instituições nacionais passam a oferecer apenas Pix e TED como opções.

Foto: José Cruz/Agência Brasil / Canaltech

Trata-se de praticidade e agilidade, além da adoção cada vez maior das novas tecnologias. O Pix, por exemplo, foi o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros em 2022, com mais de 24 bilhões de transações e um total que supera, sozinho, o total de todas as outras opções disponíveis. De acordo com os números da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), enquanto o TED teve volume de 1 bilhão de operações no ano passado, o DOC ficou abaixo do cheque, com 59 milhões.

Estes totais se unem ao maior consumo de recursos da modalidade financeira e, principalmente, ao fato de que ela só é efetivada pelos bancos no dia seguinte — o Pix é imediato, enquanto o DOC é concluído até o fim do dia. Diante de tudo isso, veio então a decisão da Febraban de anunciar para 29 de fevereiro o fim das transferências que começaram a acontecer no Brasil em 1985.

Quais bancos não aceitam DOC?

De acordo com apuração do Valor Econômico, entretanto, alguns bancos já estão se adiantando, com apenas o Bradesco e a Caixa afirmando que seguirão o prazo apontado pela Febraban. O Itaú, por outro lado, não oferece DOCs para seus clientes pessoa física desde janeiro, enquanto o Santander começou a desativação nesta semana e o Banco do Brasil deixará de oferecer o serviço em 15 de outubro.

Em todas as instituições, os clientes poderão continuar recebendo DOCs até a desativação oficial da opção, ao final de fevereiro de 2024. Os valores de transações também continuam os mesmos e são equivalentes aos TEDs, enquanto o uso do Pix é gratuito.

Fonte: Valor Econômico

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