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Petrobras tenta evitar desastre ecológico caso a P-36 afunde

Segunda, 19 de março de 2001, 16h50
Atualizado às 17h40

Na tentativa de minorar o impacto ambiental que pode ser causado pelo afundamento da Plataforma P-36 na Bacia de Campos, a Petrobras esquematizou, em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro e a Feema, um plano de contingência de alcance oceânico e terrestre.

"Se a P-36 for a pique e liberar de uma vez só 1,5 milhão de litros de óleo, é provável que o combustível seja dirigido para alto-mar. No entanto, não podemos descartar a probabilidade do óleo seguir para as praias de Cabo Frio, Búzios e Arraial do Cabo", informou o secretário estadual de Meio Ambiente, André Correia. Ele acrescentando que, caso haja derramamento, o óleo levaria 200 horas (nove dias) até chegar ao continente - tempo de sobra para evitar um desastre ecológico.

Contudo, as chances do óleo atingir o litoral são muito remotas, segundo o coordenador da divisão de projetos industriais da Petrobras, Rui Fonseca. Nesse caso, seria usado um dispersante, um produto químico que causa impacto colateral na fauna marítima mas ajuda o óleo a se espalhar e evaporar mais rapidamente.

Trabalho em equipe para evitar vazamento - Trabalhadores da Petrobras fizeram na tarde desta segunda-feira uma medição na Plataforma P-36 para conferir seu grau de inclinação e afundamento, segundo informou o coordenador da Divisão de Projetos Industriais da estatal, Rui Fonseca.

A Petrobras está desenvolvendo, em força tarefa com a FEEMA e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, o plano para conter o possível vazamento de óleo da P-36. No mar, são treze embarcações, sendo três prontas para lançar o dispersante, 18 bombas de sucção, 5.300 metros de barreiras oceânicas, com capacidade de armazenar 600 mil litros de óleo e água por hora, e 100 especialistas para este tipo de operação.

Em terra, a empresa conta com 12 mil barreiras de praia e mais 12 mil barreiras absorventes, 10 mil mantas absorventes, 14 bombas de sucção e 200 pessoas.

O secretário de Meio Ambiente, André Correa, fez questão de frisar que a capacidade de mobilização humana e de material é ilimitada. "A possibilidade de acidente ecológico é remota, mas estamos preparados para qualquer eventualidade".

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