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Polícia Civil barra bailes funk em Fortaleza

Sexta, 09 de março de 2001, 18h24

André Rossi/Redação Terra

A Polícia Civil de Fortaleza não quer mais bailes funk na capital do Ceará. Segundo o superintendente da instituição, José Alberto, não serão mais emitidos os alvarás necessários para o funcionamento desses bailes devido a freqüentes episódios de violência. "Não concedo, em hipótese alguma o alvará de funcionamento. Essas músicas incitam a violência", afirmou.

De acordo com José Alberto, duas pessoas já morreram neste ano, comprovadamente em decorrência de brigas nos bailes. Existem também indícios de que casos de estupro também estão ligados aos bailes. "Não podemos ser omissos com essa violência, temos a preocupação com os nossos filhos que estão crescendo", completou.

Armando explica que grupos de funkeiros, a quem ele chama de gangs, esperam o final do baile para brigar. Eles ficam divididos por seguranças que saem do salão ao final da noite, deixando o caminho livre para a confusão. Ele diz ainda que ônibus e caminhões são alugados pelas gangs, para buscar o maior número de aliados possíveis de toda a cidade.

Segundo Alberto, a banda Bonde do Tigrão faria um show amanhã em Fortaleza, numa casa de Forró. O advogado dos promotores do show, Francisco J. de Oliveira fez uma solicitação de alvará para a polícia que foi negado. "Nós (a polícia e a justiça) temos a mesma filosofia, não haverá show", confirma José Armando. Nenhum representante da banda foi encontrado para comentar a proibição.

Escola e praça - O juiz da 6ª vara da fazenda do Ceará, Luis Alves Leite, cassou o alvará de dois clubes de baile funk que foram fechados em virtude da violência. O Pinheiros Clube e o Memphis Clube. O terreno do Pinheiros já foi doado à prefeitura do Ceará que vai construir no local, uma praça e uma escola pública. "Vai virar um lugar para a prática de esportes e estudo", explicou José Armando.

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Redação Terra

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