Saiba como é o cotidiano em um cruzeiro de luxo

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Naila Okita/Terra

Vista da varanda da cabine, na chegada a Ilhabela

Segunda-feira, dia 30 de novembro

A noite do embarque foi tão cheia de novas sensações que considero esse meu segundo dia a bordo, embora seja nossa primeira parada. Logo no café da manhã percebo a impressão das pessoas à bordo: “isso aqui é o paraíso!”, diz uma senhora. “Nossa mãe, olha o tamanho desse navio!”, fala outro garoto enquanto corre de um lado para o outro.

E ele está certo: para saborear frutas, pães, bolos, sucos, cereais e iogurtes, são quatro grandes salões para atender a demanda – depois de muito andar, você acha que acabou o buffet mas ele está só começando.

O navio ancorou em Ilhabela, que fica em São Sebastião, com 35 km de praias e mais de 400 quedas d’água. Quem quiser aproveitar a praia, é só pegar a embarcação que sai de 15 em 15 minutos, mais ou menos. Prefiro ver um pouco mais do navio.

Após um “city tour” pelo cruzeiro, conheci os dois restaurantes principais; os três lounges; o teatro La Scala; as lojas duty free com roupas, perfumes, chocolates, relógios, óculos de sol; o cassino; o SPA; a charutaria; o mini campo de golfe; a quadra de tênis e tantos outros ambientes.

Finalmente chega a hora do almoço, hora de provar os quitutes comandados pelo chef convidado Allan Vila Espejo, proprietário dos restaurantes Don Pepe di Napoli. A verdade é que é impossível morrer de fome, porque a quantidade (e gostosura) da comida servida nos restaurantes dá bem para duas pessoas. Você pode escolher as opções de entrada, salada, massa, prato principal, queijos e sobremesa. Como eu sou pequena, só pedi uma entrada (salada de lula), um prato principal (rigatone ao molho de queijos gratinado) e uma sobremesa (tortilla espanhola com presunto, champignon e batata frita) e ainda assim saí de lá estourando e arrependida por ter os olhos maiores do que a boca.

Por volta da 16h, dou uma esticada na piscina e depois vou ouvir jazz nos lounges para relaxar um pouco. Assim como eu, os outros hóspedes estão com uma leve sensação de estarem perdidos no navio. “Nós já passamos por aqui?” pergunta um pai de família.

À noite, uma apresentação de teatro. Sempre espetáculos com muita dança, cores, música pop e energia. Dessa vez, um show de mágica com acrobacias e dançarinos fez a alegria dos passageiros.

Após mais um banquete no jantar, hora da primeira festa temática. Hoje é noite de festa tropical, então todos vieram trajados de estampas floridas, praticamente uma festa do Havaí!

À beira da piscina, uma banda de forró anima o público. Fiquei sabendo que essas festas com música alta na piscina são um costume bem brasileiro, porque as viagens do navio pelo Mediterrâneo costumam ter como atrações música clássica e atividades leves indoors. Como estamos no Brasil, só nos resta aproveitar.

Para finalizar o dia, depois de uma boquinha de doces servidos no buffet, a boate fica aberta até o nascer do sol.

A repórter Naila Okita viajou a convite da MSC Cruzeiros

Terra

Textos e Fotos: Naila Okita - Arte: Domênico Citrângulo (Arte/Terra)