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Bush levanta a bandeira da guerra ao terror
 AP


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George W. Bush chegou à presidência dos Estados Unidos em 2001, depois de uma votação atribulada, cuja apuração se prolongou por mais de um mês e foi decidida pela Suprema Corte. Por uma diferença de pouco mais de 300 votos, o ex-governador do Texas tornou-se o 43º presidente de seu país. Antes dele, seu pai, George Bush, já havia comandado o país na guerra do Golfo (1991).

Nascido em 9 de julho de 1946 em New Haven, Connecticutt, Bush é o mais velho dos seis filhos do ex- Presidente George Herbert Walker Bush e de Barbara Pierce Bush. Cresceu em Midland, Texas, onde o pai trabalhou na indústria petrolífera. Como o pai, George W. Bush freqüentou a prestigiada Philips Andover Academy, em Massachusetts, antes de entrar para a Universidade de Yale. Em 1968, regressou para o Texas, onde integrou a Texan Air National Guard. Bush foi piloto de aviões de combate e atingiu o posto de tenente.

O início dos anos 70 marcou uma fase mais complicada. Bush teve problemas com a bebida e chegou a ser preso dirigindo embriagado. Em 1972, entrou para a Harvard Business School, completando o curso em 1975. Casou com Laura Welch, ex-professora e bibliotecária, em 1977. Em 1981 nasceram as filhas gêmeas do casal, Barbara e Jenna. Enquanto dirigia uma empresa no ramo do petróleo (que iria fracassar na década de 80), Bush entrou na corrida eleitoral para um lugar na Câmara de Representantes dos Estados Unidos, em 1978, mas não se elegeu.

Bush mudou-se com a família para Washington, no outono de 1987, para trabalhar na campanha presidencial bem sucedida do pai. Em 8 de novembro de 1994, foi eleito governador do Texas e, em 1998, reeleito com 68,6% dos votos. Mesmo com este retrospecto, sempre foi considerado uma sombra do pai no meio político.

Os atentados de 11 de setembro foram uma oportunidade de firmar-se como líder. Seus pronunciamentos seguiram o estilo bélico do pai: "esta é uma guerra do bem contra o mal, e o bem vai vencer", disse. A tendência ao conflito revelou-se no dia 12 de setembro de 2001, quando ele qualificou os atentados como um "ato de guerra" e pediu ao Congresso a aprovação de um orçamento militar de US$ 40 bilhões.

Com os discursos contra o terrorismo sua popularidade subiu 31 pontos percentuais, chegando a 90% de aceitação pela população norte-americana. Com a verba para a guerra e o apoio popular, Bush baseou sua administração no reforço do papel dos EUA como guardião do mundo e a submissão das liberdades individuais à segurança nacional. Com a bandeira da guerra contra o terror, Bush levou o exército norte-americano a países conflituosos como Filipinas, Geórgia e Colômbia e, no início de 2002, classificou Irã, Iraque e Coréia do Norte como um "eixo do mal", por supostamente terem armas de destruição massiva e protegerem grupos terroristas.

Redação Terra

 
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