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Da bronca à diversão: um pai para todas as horas

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O analista de sistemas Romulo Martins de Menezes compartilha com sua ex-mulher a guarda de Rafael, de três anos. O casal se separou pouco antes do primeiro aniversário do menino. A decisão de dividir a guarda foi tomada em comum acordo. Para ele, essa atitude viabilizou tanto os aspectos práticos da vida, quanto possibilitou que a "relação normal pai/mãe e filho" se desenvolvesse tranqüilamente.

Como mora no Rio de Janeiro (RJ) e sua família toda em Fortaleza (CE), Romulo não tem muito a quem recorrer na hora do aperto. Apesar de ter a ajuda da ex-mulher e da família dela, especialmente a mãe, com quem mantém uma "excelente relação", ele conta que assume suas responsabilidades sem problema. "Boa parte do tempo que estou com ele estou só - ou sem alguém que me ajude com ele -, e acho que meio que optei por isso. Faz eu me sentir um pai mais completo, poder prover todas as necessidades dele, alimentar, dar banho, brincar, ver as atividades da escola..."

Contando sobre sua rotina, Romulo diz que seu dia normal começa "com a ida à escola - e todos os 'preparativos' que antecedem este momento, como acordar, dar banho, colocar o uniforme, às vezes lanchar... Depois de deixá-lo na escola vou trabalhar. A babá o apanha na escola, e fica com ele o resto do dia, até que eu chegue do trabalho. Daí eu assumo: banho, jantar, Barney e Piggley Winks na Discovery Kids, convencê-lo a ir para cama... As consultas médicas, exames, essas coisas, quando são de rotina, a babá o leva. Em consultas médicas por assim dizer de urgência, reuniões escolares, e coisas que consideremos que um de nós, eu ou a mãe, deve estar presente, ou mesmo os dois, tentamos acomodar à nossa rotina de trabalho.

Ele diz que no começo foi um pouco difícil por causa de sua pouca experiência. "Acho de ter que estar com ele, ter de cuidar de tudo, não ter a quem recorrer na hora de limpar a sujeira que ele fez enquanto comia, na hora de trocar a fralda suja, ou na hora da febre, do machucado mais sério - e eu me emociono falando essas coisas - cria, e o tempo todo reforça, um vínculo fortíssimo, e estabelece uma troca, uma relação de confiança que sem dúvida alguma é, no plano afetivo, a coisa mais intensa que eu já experimentei".

Ele diz achar que se hoje vivesse o núcleo familiar padrão, talvez seu relacionamento com o filho não fosse tão próximo. "Por uma série de razões, culturais inclusive, a mãe dele estaria fazendo coisas que eu por estar só com ele acabo fazendo. Isso inclui o não tão agradável papel disciplinador, mas por outro lado inclui também um tipo de atenção e de carinho, tanto de mim quanto dele, que talvez não existissem se a figura da mãe, no caso dele, e da esposa, no meu caso, se interpusesse - e digo isso porque acho que naturalmente isso acontece - entre ele e eu.

Elaine Aguillera/Terra

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