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CRIPTOGRAFIA PARA AS MASSAS
Luciano Ramalho

Quando a informação é digital e flui pela Internet, cadeados e cofres não servem mais para protegê-la. Uma descoberta recente permite, pela primeira vez, que cidadãos comuns mantenham sua privacidade trocando mensagens cifradas. A mesma tecnologia garante a segurança das transações no comércio eletrônico.

Vamos então começar a entender a ciência que está por trás dessa revolução. Seu nome é criptografia de chave pública e seu significado ficará claro nas próximas páginas. Para começar, vale a pena saber a terminologia que se usa para falar de criptografia. Veja esse esquema:

O termo "cifrar" às vezes é substituído por "encriptar", mas como este verbete não consta dos dicionários brasileiros, vamos preferir o primeiro. Da mesma forma, usamos "decifrar" em vez de "decriptar" ou "desencriptar".

O ato de cifrar consiste em submeter a mensagem original a uma ou mais transformações que a tornem ilegível. Essas transformações são ditadas por um algoritmo, ou seja, uma seqüência de instruções que pode ser repetida com exatidão. O algoritmo pode até ser executado por uma pessoa, mas o mais comum é que ele seja implementado em um chip ou um software.

Nos sistemas criptográficos modernos o segredo não está no algoritmo, e sim na chave. A chave é como uma senha, uma informação secreta que precisa ser fornecida para cifrar, e posteriormente, decifrar a mensagem. A ação de decifrar normalmente utiliza o mesmo algoritmo, e a mesma chave.

O grande problema da criptografia convencional é a segurança da chave. Vamos usar dois personagens, Alice e Bruno, para exemplificar a troca de mensagens cifradas. Na criptografia convencional, Alice e Bruno usam a mesma senha para cifrar e decifrar mensagens. Para combinar a senha a ser utilizada, Alice e Bruno precisam se encontrar pessoalmente ao menos uma vez.

Imagine essa situação: em plena Guerra Fria, a embaixada soviética em Washington troca mensagens cifradas com seu governo em Moscou. A NSA (National Security Agency), a maior agência de espionagem eletrônica do mundo, monitora todos os sinais que entram e saem da embaixada. Sempre que Moscou precisa enviar novas senhas, a única forma segura de fazê-lo é mandar um oficial da KGB para Washington, levando as senhas em uma maleta algemada a seu pulso.

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