'Os Maias', que estréia nesta terça, conta uma história de amor e lágrimas
Ana Paula Arósio usa lentes
castanhas e clareou os cabelos

Domingo, 07 de janeiro de 2001, 11h47min

Estréia na próxima terça-feira aquele que promete ser um dos melhores programas do ano na televisão brasileira. A TV Globo exibe às 22h a minissérie Os Maias, inspirada no clássico romance do mestre português Eça de Queirós.

Trata-se de uma superprodução caprichadíssima, com algumas das maiores estrelas da emissora no elenco – Ana Paula Arósio, Fábio Assunção e a volta de Walmor Chagas, afastado da TV desde 1997. Tudo isso com locações em Portugal, figurinos de época e uma trama que mistura amores impossíveis e paixões avassaladoras com sutis toques de ironia, típicos da pena queirosiana.

A história, adaptada por Maria Adelaide Amaral, começa em 1875. O médico Carlos da Maia (Fábio Assunção) observa a casa abandonada, em que, 25 anos antes, viveu seu pai, Pedro da Maia (Leonardo Vieira). O reencontro evoca uma série de lembranças da trágica história da família.

As recordações de Carlos remetem o público a Lisboa de 1850, onde Pedro da Maia vivia com o pai viúvo, Afonso da Maia (Walmor Chagas). Inseguro, criado pela mãe sob uma forte orientação religiosa, Pedro se apaixona pela bela Maria Monforte (Simone Spoladore), que conheceu em uma tourada. O romance, contudo, não é bem visto pelo pai, já que a moça é filha do negreiro Manuel Monforte (Stênio Garcia). Mesmo enfrentando a ira paterna, Pedro resolve casar-se com Maria. O casal vive um longo período de paixão, durante o qual tem dois filhos: Carlos (que na infância é vivido por Samir Alves) e Maria Eduarda (na infância, Ana Carolina Herquet, e depois, Ana Paula Arósio).

A tragédia começa quando chega à cidade o italiano Tancredo (Fábio Fulco). Perdidamente apaixonada pelo estrangeiro, Maria Monforte foge com ele, levando junto a filha, e deixando o pequeno Carlos aos cuidados do pai. Atordoado pelo abandono e pela traição, Pedro não suporta a dor e comete suicídio.

Disposto a tomar para si a criação do neto, Afonso da Maia decide educar Carlos sem a influência da religião, que, na sua opinião, seria uma das causas do atraso de Portugal na época. Para tanto, ele se muda para Coimbra com o neto e contrata os serviços de um tutor, para que o menino aprenda tudo sob a batuta da rígida disciplina inglesa.

Depois de formado em Medicina, o rapaz decide voltar para Lisboa. O avô, mesmo com as lembranças trágicas, decide acompanhar o neto. Carlos tem a notícia de que a irmã morreu e a mãe virou cortesã.

Às voltas com os amigos João da Ega (Selton Mello), Teodorico (Matheus Nachtergale, vivendo um personagem que foi retirado de outro romance de Eça de Queirós, A Relíquia), Eusebiozinho (Felipe Martins), Tavero (Leonardo Medeiros) e Vitorino (Ilya São Paulo), Carlos se envolve com a prostituta espanhola Encarnación (Maria Clara Fernandez) e com a pobre Ana (Francisca Queiroz). O seu grande romance, no entanto, é vivido com ninguém menos que Maria Eduarda, sua própria irmã, recém-chegada à cidade com o marido brasileiro Castro Gomes (Paulo Betti) e a filha Rosa (Isabelle Drummond).

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