Brasília - O gerente de comunicação da Nike do Brasil, Reinaldo Ostrowisky, confirmou à CPI da CBF/Nike que já foram pagos à Confederação Brasileira de Futebol, como cota de patrocínio, US$ 65 milhões.
Desse montante, US$ 10 milhões destinaram-se à rescisão de contrato com a Umbro, US$ 47 milhões foram investidos em marketing, e US$ 4 milhões, em material esportivo. O contrato entre a CBF/Nike foi assinado em 1997, e tem duração de dez anos.
Ostrowisky considerou normal a intermediação do contrato com a Traffic, do empresário J. Hawilla, detentora de uso da marca CBF. Segundo ele, essa é uma prática comum em todo o mundo, mas não soube confirmar se o contrato da empresa com outras seleções, como Holanda e Nigéria, tiveram a intermediação de agentes. A Traffic recebeu 5% pelo contrato de patrocínio assinado com a CBF, estabelecido no valor de US$ 160 milhões.
O gerente confirmou que, nas partidas programadas pela confederação, oito jogadores têm de pertencer à seleção principal, mas ressaltou que a escolha "cabe exclusivamente à comissão técnica, mesmo nos amistosos realizados pela Nike".
As informações são da Agência Câmara.