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Para pai-de-santo, morte de gatos influi na crise corintiana
Sexta-feira, 17 Novembro de 2000, 22h06

São Paulo - Se depender da previsão de Pai Nilson, antigo colaborador do clube, o ambiente no Corinthians deve continuar "carregado" no início do novo milênio. Em rápida consulta às "entidades", ele não vislumbrou a possibilidade de melhora em futuro próximo. "Não será uma crise tão forte como esta, a maior da história do clube, mas se a diretoria não exorcizar o Parque São Jorge, o time continuará a conviver com as derrotas", avisa. A causa do sofrimento da Fiel? "O Corinthians está cercado de maus espíritos", revela.

Em menos de dois meses, o Corinthians 11 derrotas (10 consecutivas) e divide a "lanterna" da Copa João Havelange com o Santa Cruz. "Há uma supercarga negativa que paira sobre o Parque São Jorge e não vejo melhora para 2001", diz Pai Nilson, que, depois de 18 anos prestando "serviços" ao clube, foi demitido em maio, segundo ele, sem justificativa.

Saída - Pai Nilson se supervaloriza ao apontar a sua saída do clube como um dos fatores negativos que estão influindo na vida do Corinthians. Mas prefere ressaltar outros casos como a destruição de algumas imagens de santos que estavam na capela do Parque São Jorge, o "enterro" simbólico do presidente Alberto Dualib e do diretor de futebol Carlos Nei Nujud feito por torcedores, em frente ao portão principal do Parque São Jorge. Some-se a isso o extermínio, por envenenamento, de dezenas de gatos que viviam no clube, como fator decisivo para a supercarga negativa. "Acho que mataram uns 300 gatos e isso é muito mau."

Pai Nilson (Niranilson Carvalho dos Santos), de 46 anos, chegou ao Parque São Jorge em 1982, a convite do então presidente Vicente Matheus, já falecido, para "limpar" o Corinthians. Na época, o time também não atravessava boa fase, embora a situação fosse menos grave.

Pai Nilson nunca foi registrado "em carteira" como funcionário do clube. Mas recebia mensalmente como colaborador e tinha até uma sala só para ele. "Fazia de tudo, de segurança a porteiro", lembra o pai-de-santo, cujo cargo foi mantido pelo atual presidente, Dualib. "Nunca me incomodei em ser registrado, preferi confiar na palavra das pessoas e me dei mal", admite. "Me mandaram embora, sem mais nem menos, mas agora o clube está pagando pela injustiça."

Pai Nilson garante que não sumiram com a imagem de São Jorge, padroeiro do Corinthians, da capela do Parque São Jorge, como andaram divulgando. Mas explica que a destruição da imagem de alguns santos menos conhecidos, segundo ele, teve influência na carga negativa. "Isso ocorreu e contribuiu para a situação ruim do time", atesta.

Agência Estado


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