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Radamés e Ana Moser divergem sobre decisão de Bernardinho
Quarta-feira, 15 Novembro de 2000, 01h02
Atualizada: Quarta-feira, 15 Novembro de 2000, 01h03

São Paulo O técnico Bernardinho transformou-se em unanimidade no vôlei. A decisão de aceitar o convite para trocar a seleção brasileira feminina pela masculina foi aplaudida por vários ex-treinadores da equipe, começando por Radamés Lattari Filho, que deixou o cargo após o sexto lugar obtido na Olimpíada de Sydney.

"Dei o maior apoio para ele aceitar o convite da Confederação Brasileira", diz o ex-treinador, amigo particular de Bernardinho. "Ele é uma pessoa idônea, íntegra, cheia de conhecimentos técnicos e o novo desafio será excelente para a sua carreira e para o futuro do vôlei."

Para José Roberto Guimarães, técnico campeão olímpico em Barcelona, em 1992, e atual vice-presidente da Pan-American Sports, empresa ligada à Hicks Muse, parceira do Corinthians e do Cruzeiro, a decisão foi superacertada. "Saí da seleção em 1996 e sugeri o nome de Bernardinho como o meu substituto", lembra Zé Roberto. "O tempo em que trabalhou com as meninas serviu como grande aprendizado porque é muito mais difícil orientar equipes femininas", prossegue. "Ele tem tudo para dar certo."

Zé Roberto acha que William, técnico campeão paulista pelo MRV, deveria ser escolhido para ocupar a vaga na seleção feminina. "O William cresceu muito como técnico e os títulos conquistados mostram isso", comenta. "O Brasil, felizmente, tem bons treinadores no mercado."

Para o ex-treinador José Carlos Brunoro, ninguém pode contestar a indicação do ex-levantador, medalha de prata na Olimpíada de Los Angeles, em 1984.

"Ele tem experiência internacional como técnico do feminino, experiência como ex-atleta e liderança para fazer um grande trabalho", observa. "É a pessoa certa para o cargo."

Outro ex-técnico da seleção que aplaude a decisão é Bebeto de Freitas, que trabalha atualmente com marketing esportivo. Para ele, Bernardinho é o nome mais correto. "Sou suspeito para falar dele porque me considero o responsável pelo início de sua carreira como treinador", lembra. "Ele provou ser competente e vitorioso no período em que ficou à frente da seleção feminina."

Bebeto apenas não concorda com a forma como foi feita a escolha do novo treinador. "A Confederação ficou numa situação cômoda ao deixar a decisão para Bernardinho", afirma. "A responsabilidade ficou toda para o Bernardinho e isso não existe em nenhum lugar."

A ex-atacante Ana Moser, por sua vez, diz que a decisão foi boa para o técnico Bernardinho e para a seleção masculina. Ela acha, porém, que o vôlei feminino saiu perdendo. "Acho que o único que poderia substituir Bernardinho era o Chico dos Santos, que também foi para a masculina", lembra. "A saída deles foi muito ruim para a seleção feminina."

O Estado de S.Paulo


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