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O poder do Vasco vai além dos muros de São Januário
Quarta-feira, 18 Outubro de 2000, 01h17

Rio - Desde o fim da década de 80, dirigentes ligados ao Vasco passaram a exercer grande influência sobre as decisões relacionadas à seleção brasileira. A explicação para este fato é o crescente poder do vice-presidente do clube, Eurico Miranda, dentro do cenário político do futebol. Na Copa de 1990, o dirigente chegou a ser o chefe da delegação na Itália.

Novo manda-chuva da seleção, Antônio Lopes construiu a sua carreira de treinador no clube, com o qual admite ter uma identificação. "Acho que apesar de o Vasco estar marcado em minha carreira, tenho uma carreira nacional", disfarça o coordenador técnico.

Durante três anos, ele foi subordinado a Eurico Miranda, que teria sido o responsável pela sua contratação. "Não me sinto prestigiado com a escolha de Lopes", desdenhou Eurico, que aprovou a escolha do coordenador. No início do ano, o dirigente tentou convencer Lopes a assumir cargo semelhante no Vasco, sem sucesso. Lopes ainda não escolheu o novo treinador e o mais cotado é Oswaldo de Oliveira, também do Vasco.

Apesar de algumas desavenças recentes, Eurico tem relação estreita com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), embora faça críticas ao presidente Ricardo Teixeira pela imprensa. Agradando ao vascaíno, que é deputado federal, Teixeira garante um aliado importante na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Nike.

Não seria a primeira vez que Eurico interfere nos destinos da seleção. Como chefe da delegação brasileira, em 1990, ele tinha carta branca para tomar decisões. Com Eurico, estava Jorge Salgado, diretor de seleção, que foi candidato a presidente do Vasco. Por influência de Eurico e Salgado, que é amigo de Teixeira, Sebastião Lazaroni foi escolhido para dirigir o time naquela Copa.

A influência de dirigentes vascaínos na seleção se tornou mais forte com Eurico, mas ocorreu em outras épocas. No Mundial de 1982, um dos responsáveis por chefiar a delegação era Medrado Dias, que já tinha sido candidato à presidência do clube. Em 1950, o Vasco tinha outro `poderoso' na seleção. Na época, não existiam os cargos de diretor ou chefe de delegação. O técnico vascaíno Flávio Costa era o responsável por organizar a concentração e manter a disciplina entre os atletas.

Com tantos nomes de dirigentes e treinadores ligados ao Vasco na seleção, os jogadores do clube foram privilegiados nas convocações. Lopes, por exemplo, já garantiu a convocação "permanente" de Romário.

Em 1950, houve uma presença maciça de jogadores do Vasco porque Costa decidiu usar a base do time campeão sul-americano no ano anterior, chamando Barbosa, Augusto, Danilo, Friaça, Ademir e Chico.

O Estado de S.Paulo


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