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Lars Grael estuda retorno às competições
Segunda-feira, 02 Outubro de 2000, 13h33

Sydney - O iatista Lars Grael, que deixou o esporte depois de perder a perna em um acidente de barco, há dois anos, planeja voltar a competir, talvez na classe Star. Enquanto atuou como sparring do irmão Torben na preparação para a Olimpíada, analisava as chances e não descarta a possibilidade de voltar para os Jogos de Atenas, em 2004, caso tenha uma boa adaptação à prótese - a classe Star, de quilha, exigiria menos mobilidade. Enquanto não decide, trabalha como diretor do Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto (Indesp), fala de sua vontade de ajudar o Brasil a encontrar o caminho do desenvolvimento esportivo, não apenas na vela.

"Não tivemos resultados tão bons quanto em Atlanta, mas sabemos que essa é a realidade do esporte brasileiro." Para Lars, o momento é de planejar para que o esporte olímpico do Brasil possa deslanchar e não viver de talentos ocasionais. Defendeu uma visão estratégica para o desenvolvimento do esporte no País, a partir de uma integração entre o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Ministério de Esporte e Turismo.

Disse que a vela precisa de um trabalho de base para que o mérito não seja apenas fruto do talento individual. "No dia em que o Torben e o Robert Scheidt saírem de cena não temos garantia que virão outros e, por isso, precisamos investir na base e na vela feminina." Lars acha que o Brasil precisa ter mulheres que possam representar o País com chances de medalha. "Temos também de fazer um aprimoramento na parte de regras e dar apoio para que os velejadores possam participar do circuito internacional."

O próprio projeto navejar do Indesp, para a formação no remo, canoagem e vela, pode ajudar, na sua avaliação. "A vela não é, e nem pode ser, esporte de elite no Brasil", frisa Lars. "É um esporte que já ganhou 12 medalhas olímpicas." Comentou que conversou com o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, sobre a necessidade de investir na formação.

Na opinião da Lars, o Brasil investe pouco em todos os esportes. "Se o Brasil quer ser candidato aos Jogos Olímpicos de 2012, aos Jogos Pan-Americanos de 2007 não basta fazer a festa para os gringos ganharem." Lars acentua que falta definir uma política de esportes que fez a Austrália. "É algo que o Nuzman tem em mente e precisa ser desenvolvido com uma afinidade de propostas com o Ministério do Esporte e Turismo."

Agência Estado

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