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Depois da derrota, técnico critica handebol do Brasil
Quinta-feira, 28 Setembro de 2000, 13h29

Sydney - O handebol feminino brasileiro não só foi reprovado no seu vestibular, como ainda terá de voltar para o primário. Essa foi a avaliação do técnico Digenal Cerqueira, após a derrota para a Coréia por 35 a 24, na quinta-feira, que tirou as chances do Brasil de ficar entre os quatro finalistas na Olimpíada. O jogo era encarado pela equipe como o mais importante da história do handebol brasileiro. Se ganhasse, a equipe de Digenal já disputaria medalha em seus primeiros Jogos Olímpicos e poderia projetar o esporte, que no Brasil nunca saiu do colégio. Como perdeu, disputará agora do 5º ao 8º lugar e deve levar o handebol de volta ao anonimato. "Não adianta, tem coisas que você só aprende de criança", lamentou o treinador.

Não havia mesmo muito jeito. Desde o início, a Coréia dominou na defesa e no ataque, marcando com força e saindo com bastante velocidade. O time brasileiro até que melhorou em relação aos primeiros jogos. Depois de enfrentar equipes poderosas, como Áustria, Dinamarca e Noruega, as brasileiras aprenderam a marcar com mais eficiência. O problema é que, preocupadas demais em defender, parece que as jogadoras de Digenal não tinham forças para atacar.

"Perdemos no aproveitamento ofensivo", avaliou o técnico. "Se tivéssemos convertido 10% de nossos ataques, teríamos ganho a partida”. O próprio treinador, porém, parecia conformado. "As coreanas e européias sabem mudar a trajetória da bola com o punho, mas isso você não consegue aprender na seleção", observou. "Tem de saber desde pequeno, na escola, e isso é impossível se não há um trabalho de base”. Assim, Digenal acha que as coisas só vão mudar a longo prazo. No seu entender, a base no Brasil é muito fraca e exige mudanças radicais, desde melhorias no ensino de Educação Física até maiores investimentos na infra-estrutura do esporte. "Só com melhor treinamento na escola, nossas jogadoras vão aprender noção de distância e outras coisas básicas no handebol", cita Digenal. "Por outro lado é preciso investir em centros de treinamento, porque se eu quiser treinar hoje a seleção não encontrarei nenhum bom ginásio disponível”. Da mesma forma que o seu técnico, as jogadoras pareciam resignadas.

Apesar da medalha de ouro no Pan de Winnipeg, as meninas acham que só um intercâmbio maior com a Europa e Ásia pode levar o Brasil ao primeiro mundo do handebol. "Aprendemos a jogar um pouco nessas partidas anteriores, mas as coreanas e européias estão se enfrentando sempre", justificou a armadora Chicória. "Esse conhecimento faz muita diferença em uma Olimpíada", concordou a pivô Valéria.

Agência Estado

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