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Treinador espera o ouro no hipismo
Terça-feira, 26 Setembro de 2000, 13h39

Sydney - Até mesmo o comedido técnico Nelson Pessoa Filho, o Neco, acredita que os cavaleiros brasileiros têm condições de conquistar a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos de Sydney na competição por equipes do hipismo de saltos, que começa às 18 horas desta quarta-feira no Parque Horsley.

Os quatro ginetes que conquistaram a medalha de bronze nos Jogos de Atlanta, vão representar o País: Luiz Felipe Azevedo, André Johannpeter, Álvaro Affonso de Miranda, o Doda, e Rodrigo Pessoa (filho de Neco), atual número 1 do ranking mundial.

"Não podemos falar de favoritismo brasileiro", diz Neco. "Mas os resultados que obtivemos na passagem do primeiro dia mostram que nossos cavaleiros - com exceção de Doda, que teve problemas - estão muito bem e têm condições de disputar as primeiras posições", avalia, respaldado pela experiência de quem está na sua oitava Olimpíada, três delas como treinador.

Na noite de domingo, a equipe brasileira foi a única a colocar três de seus cavaleiros entre os 13 primeiros colocados. Felipinho ficou em 9.º, Rodrigo em 11.º e André em 13.º. A exceção foi Doda, que terminou na 66.ª posição. Seu cavalo, Aspen, enfrentou problemas na semana que antecedeu a estréia.

Segundo Neco, o cavalo apresentou problema na pata por causa de uma ferradura mal colocada e, depois de solucionado o problema, a montaria foi poupada dos treinos por uma semana para que não houvesse risco de ser reprovada no exame médico. Se o cavalo mancar na avaliação é desclassificado.

"No domingo, o cavalo acabou perdendo um pouco o fôlego, mas acho que ele poderá melhorar o desempenho e colaborar com a equipe." Neco prevê boas chances do Brasil na competição por equipes, mas não acredita em facilidade.

"No domingo a pista estava muito dura, o que prejudicou vários cavalos", diz. O problema, segundo o treinador, não afetou Baloubet du Rouet, de Rodrigo, Calei, de André, e Ralph, de Felipinho, mas foi fatal para Aspen, conhecido por sua sensibilidade nas patas.

"Outras equipes favoritas também tiveram problemas por causa do piso, como a da Inglaterra, da Alemanha e da Suíça, mas acho que elas devem se recuperar e não será fácil vencê-las", lembra Neco. Para o treinador, seu filho Rodrigo, não poderá cometer erros como o de domingo, quando passou todos os obstáculos com exceção de um pequeno rio, uma tarefa considerada fácil. "Isso serviu de advertência para ele, mostrando que ele deve se aplicar para não perder a concentração."

Apesar do erro, assumido, no primeiro dia, Rodrigo está otimista. "O importante é que desempenho dos cavalos foi muito bom, o que mostra que estamos bem preparados." Segundo André, os resultados dão esperança de resultados e o cavaleiro acredita que Doda, que não foi tão bem, poderá se superar.

Na competição por equipes, ou Copa das Nações, os cavaleiros - no mínimo três e no máximo quatro - percorrem a pista duas vezes, em períodos diferentes. A missão é terminar o percurso dentro do tempo mínimo estipulado pelo armador da pista, ou course designer, sem derrubar nenhum dos obstáculos.

A cada barreira derrubada, o conjunto é punido com quatro pontos e a cada segundo excedido o competidor recebe mais 0,25. Vence a competição a equipe cujos três melhores cavaleiros somarem menos pontos. Quando o time tem quatro integrantes, o pior desempenho é descartado. Os pontos desta competição, somados com os do primeiro dia de provas, definirão os 45 cavaleiros que disputarão a medalha de ouro na categoria individual, domingo.

Agência Estado

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