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Cuba livra a cara do atletismo latino-americano em Sydney
Segunda-feira, 25 Setembro de 2000, 19h57

Sydney - Os cubanos estão salvando a honra da América Latina nas pistas de atletismo de Sydney, conseguindo três medalhas e torcendo por mais uma, na quarta-feira, com Iván Pedroso.

"Vamos dar o que falar nestes Jogos Olímpicos", assegura um dirigente do ministério dos Esportes cubano, Eduardo Pérez Caballero.

Na verdade, a única representação latino-americana nas pistas de atletismo de Sydney vem de Cuba. E chega para ganhar.

O primeiro a subir ao pódio olímpico foi o recordista mundial de salto em altura, Javier Sotomayor, que conquistou uma medalha de prata em sua volta às pistas, um ano depois de ter sido suspenso por um diagnóstico positivo de cocaína nos Jogos Panamericanos de Winnipeg.

"É a medalha de honra, Sotomayor deu sempre o máximo de si para o atletismo cubano", disse Pérez Caballero.

Como a prata ainda não era suficiente, o corredor Anier García conseguiu a primeira medalha de ouro esta segunda-feira, nos 110 metros com barreiras. Em treze segundos exatos, o cubano realizou a melhor corrida de sua vida, superando em sete centésimos seu recorde pessoal, coroando uma corrida internacional fulgurante que começou no Mundial de 1999 na Espanha, quando conseguiu a medalha de prata.

"Sabia que ia ganhar de todos, eu sabia... Sou campeão olímpico há cinco minutos!", comemorava García explodindo de alegria.

Dez minutos depois da vitória de Anier García, seu compatriota Yoel García, um atleta quase desconhecido saído da Ilha da Juventude ganhava a medalha de prata no salto triplo. Com uma marca de 17,47m, só foi superado pelo recordista mundial, o britânico Jonathan Edwards.

O hino cubano soou esta segunda-feira pela primeira vez no Estádio Olímpico, com Anier García, no alto do pódio, fazendo o sinal da vitória.

As esperanças agora estão depositadas num dos atletas mais representantivos de Cuba na atualidade, Iván Pedroso, campeão mundial no salto em distância.

Classificado em primeiro lugar após as eliminatórias, com um salto de 8,32m, Pedroso garantiu que veio a Sydney ganhar a única medalha que ainda falta à sua coleção, medalha que deixou de ganhar em Atlanta 96, quando estava recém-operado de um músculo e não se classificou para a final.

"Pedroso deve ganhar o título. É o melhor saltador do planeta atualmente", dizia esta segunda-feira o recordista mundial da especialidade, o norte-americano Mike Powell (8,95m).

France Presse

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