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Brasil vai torcer para cavalo de US$ 5 milhões
Domingo, 24 Setembro de 2000, 01h34

Sydney - O brasileiro Rodrigo Pessoa vai montá-lo na estréia das provas de saltos a partir da noite deste domingo. Ele é francês, de nome pomposo, Baloubet du Rouet, e impressiona pela altura, 1m74cm na cervilheira, que é o ossinho depois do qual a sela vai encaixada no lombo do cavalo.

Até para Rodrigo, de 1m77cm de altura, é difícil montá-lo.

Preste atenção também na altivez de Baloubet. Ele mexe todos os músculos, embora compacto, e anda como se fosse a extensão das pernas do cavaleiro. Esse cavalo hoje é considerado um dos melhores do mundo em saltos.

A rotina de Baloubet no Centro Eqüestre de Sydney, apesar de tudo, não é a de um astro porque o que mais existe na hípica são estrelas, instaladas em 20 hectares na periferia de Sydney. Rodrigo Pessoa e Baloubet passeavam anônimos no início da tarde de sexta-feira pela Vila sem nenhum atropelo. Ele quase entediado pelos dias de treinos sem provas, à espera da competição. Depois, o conjunto troteou no picadeiro do centro.

Rodrigo só se decidiu por utilizar Baloubet em Sydney justamente porque o sela francês apresenta a capacidade de se manter em forma por longos períodos sem provas, e isso não é comum.

"O Baloubet está em perfeito estado e adaptado às condições da hípica porque ele tem essa facilidade", disse Pessoa, quase sem o mínimo sotaque do francês praticado na Europa, onde vive.

O dono do cavalo, o empresário português Diogo Pereira Coutinho, está em Sydney há três dias e visita o animal sempre que pode. Há três meses, ele ouviu uma proposta de US$ 5 milhões por Baloubet e recusou na hora. Também é o dono de Ralph, o cavalo que Luiz Felipe Azevedo conduz nos saltos. O português é esperto, prefere colocar o cavalo nas mãos de um cavaleiro laureado como Rodrigo Pessoa, que sabe como levantar títulos internacionais e valorizar ainda mais as passadas do garanhão. Rodrigo concorda com a estratégia.

"O Baloubet não tem preço, está acima disso", disse Pessoa, esticando o lábio inferior, dando a entender que é assunto encerrado.

Apesar de considerado um dos maiores da hípica, o cavalo tem o temperamento de um gentleman. É calmo e afeito ao carinho dos amigos, o que se torna perfeito para Rodrigo. Só existe um ponto que atenta contra a performance de Baloubet na Austrália. Como ele é um cavalo não-castrado, a tendência é de que o senso de observação seja aguçado e esta característica não é a ideal para uma prova de alto nível. Para agravar, os obstáculos são coloridos, o que chama a atenção do cavalo. Rodrigo garante que está tudo bem, mas Baloubet vai enfrentar um carnaval pela frente.

Zero Hora

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