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Iatistas dividem baía de Sydney com barcos de luxo
Sábado, 23 Setembro de 2000, 14h34

Sydney - Os iatistas que participam das competições de vela na Olimpíada dividem as águas limpas e cristalinas do principal cartão postal da cidade com gente famosa e iates de alto luxo. O cenário que tem a Opera House como principal ponto ganhou um pouco mais de glamour nas últimas semanas.

Nestes 15 dias de Jogos, milionários de todo o mundo ancoram seus iates nos vários braços da baía para participar da agitação da cidade. A bordo do Charade, o empresário Paul Allen, co-fundador da Microsoft, desfruta o sol e a bela paisagem.

No início da semana chegou para também participar da festa o Boadicea, um super iate de fabricação holandesa avaliado em R$ 100 milhões e que traz a bordo Reg Grundy, o rei dos programas de entretenimento e TV do país.

Os australianos são apaixonados pelo mar. Somente em Sydney, cidade com 4 milhões de habitantes, calcula-se que existam 8 mil barcos de todos os tipos e tamanhos, que ficam ancorados nas marinas ou simplesmente estacionados nas garagens das casas ou ruas, sobre reboques puxados por automóveis. Somente o Cruising Yacht Club of Australia - onde o comitê organizador dos Jogos Olímpicos (Socog) montou a base de apoio às competições de vela - conta com 2 mil sócios.

O ponto de encontro dos barcos dos milionários, no entanto, é uma marina chamada Waterways, em Rozelle Bay, Sydney. É lá que estão ancorados o Boadicea, o Charade e outros 10 barcos de luxo de milionários cujas identidades são mantidas em sigilo.

O relações públicas da Waterways, Bruce Dunn, um senhor de cerca de 60 anos de idade e que se veste com o uniforme dos voluntários dos Jogos de Sydney, mesmo não o sendo, recebe os visitantes com atenção e o máximo de economia nas palavras. "Os nomes dos donos desses iates não podem ser revelados, por medida de segurança", afirma. "Podemos dizer que a Olimpíada trouxe muita gente famosa e importante para a cidade".

E a Waterways recebe bem pela segurança que oferece. Somente para poder deixar ancorado durante seis semanas o iate branco e azul-marinho de 71 metros de comprimento, 2,3 mil toneladas de peso e que abriga 10 luxuosas suítes, piscina e um sofisticado sistema de navegação por satélite, Reg Grundy está pagando o equivalente a R$ 80 mil.

Enquanto se diverte fotografando a paisagem, o milionário de 76 anos, o 26º homem mais rico da Austrália, é atendido por uma tripulação de 24 pessoas, que conduziram o iate das Bermudas, via Auckland, até Sydney, a rota preferida dos vips.

O barco de Paul Allen, o da Microsoft, é mais modesto. Com 46,9 metros de comprimento e bandeira das Ilhas Cayman, ele vale R$ 70 milhões e conta com tripulação de 13 pessoas. Parece brinquedo se comparado a um gigante ancorado ao lado do porto dos ferry boats de Sydney, e que serviu de fundo para a prova de triatlo dos Jogos Olímpicos: o navio de passageiros Crystal Harmony. Com 241 m de comprimento, 29,6 metros de largura e 49,4 mil toneladas de peso, o navio de R$ 360 milhões chegou a Sydney dia 12, depois de três semanas navegando a uma velocidade de cruzeiro de 22 nós (cerca de 40 km/h).

O Crystal Harmony, com bandeira das Bahamas, trouxe à cidade numa viagem patrocinada por uma empresa multinacional personagens ligadas ao esporte como as ex-ginastas Nadia Comaneci e Cathy Rigby e o ex-nadador John Naber. Eles trabalham como "animadores" de competições esportivas que acontecem a bordo do navio.

Os Jogos de Sydney estão sendo uma prévia do que acontecerá durante o reveillon no navio que conta com cassino, shopping center, piscinas indoor e ao ar livre e uma série de outros confortos. Em dezembro, o Crystal Harmony deverá ser ancorado novamente a poucas centenas de metros de distância de outra festa inesquecível, a queima de fogos na Harbour Bridge, outro cartão postal de Sydney.

Agência Estado

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