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Guga atrai todas as atenções, menos da TV
Terça-feira, 19 Setembro de 2000, 00h26

Sydney - A estréia do tenista Gustavo Kuerten no torneio olímpico diante do desconhecido Christophe Pognon, na manhã desta terça-feira em Sydney (segunda à noite no horário de Brasília), foi um acontecimento para as delegações brasileira e do Benin. Como em nenhum outro evento até aqui, o jogo atraiu atletas em dia de folga e dirigentes em profusão. A única baixa ficou por conta da TV australiana, que ignorou a partida e não fez imagens para que o jogo pudesse ser transmitido para o Brasil.

Na área reservada a autoridades estavam o presidente de honra da Fifa, João Havelange; o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman acompanhado da filha, o presidente da missão brasileira em Sydney, Marcus Vinicius Freire, dirigentes do segundo escalação de vários outros esportes e muitos atletas.

Estavam lá as jogadoras de basquete Adriana, Claudinha e Helen. As gêmeas do nado sincronizado Isabela e Carolina Moraes e Carlos Kawai, do tênis de mesa. Pelo lado do Pognon, estavam quatro atletas - praticamente toda a delegação do país, além do pai de Christophe, Gregorie, que passou quase o jogo todo com uma câmera filmadora nas mão registrando os movimentos do jogo. Enquanto isso, nas arquibancadas, uma barulhenta torcida brasileira. Muita gente vestida com a camisa amarela da seleção de futebol.

"Esta foi a estréia que todo mundo queria ter", disse Nuzman, satisfeito. Guga e o COB travaram uma queda-de-braço pouco antes dos Jogos e o tenista chegou a anunciar que não participaria da Olímpiada em razão de divergências entre os patrocinadores. "Foi fácil até demais", resumiu João Havelange.

"Até eu jogo mais que esse cara. Ele perdeu uns duzentos pontos só de dupla falta", exagerou Carlos Kawai. "É sério. Eu jogo mais que ele", insistiu o mesatenista brasileiro que tem no tênis o seu principal hobby.

Guga explicou que o excessivo número de atletas presentes à estréia tinha uma razão de ser. "Eu chamei o pessoal. Falei para eles. Essa eu vou ganhar. Todo mundo veio", disse ele, que está alojado com a delegação brasileira na Vila Olímpica. Sobre o adversário, Guga foi condescendente. "Ele está aqui para desfrutar do ambiente, mas eu preciso pensar que tenho uma competição forte pela frente", disse.

A partir de agora, disse o tenista, o torneio passa a ser uma espécie de Super-9, que reúne os principais jogadores do circuito. Sobre o adversário na próxima rodada, o alemão Rainer Schutller, Guga foi cauteloso. "Ele é um guerreiro. Não desiste de nenhuma jogada. Será preciso muita atenção", lembrou.

Agência Estado

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