São Paulo - Depois de 10 dias de folga, o Banespa volta à quadra quarta-feira às 20h, no Clube dos Bancários, em Ibitinga, para enfrentar o Palestra/Rio Preto pelo Campeonato Paulista de Vôlei Masculino. Como folgou nas últimas rodadas, o Banespa caiu para a quarta colocação, com 22 pontos ganhos, mas com dois jogos a menos que o líder Ulbra/Santos FC, que está com 26 pontos.

O período de folga na tabela agradou ao técnico Mauro Grasso, que pôde se preocupar apenas com os treinamentos e com a recuperação do elenco. "Treinamos bastante. Mas também aproveitamos para descansar no final de semana. O que foi ótimo", declara.

Diante do Palestra, Grasso não poderá contar com o ponta Badá, que ainda não se recuperou da contusão na panturrilha esquerda e deve ficar fora pelo menos por mais cinco dias. De acordo com o técnico o grupo está animado e disposto a voltar aos primeiros lugares na classificação. "A equipe está consciente de que o descanso acabou e precisamos estar concentradíssimos no jogo de amanhã. Não podemos dar bobeira. Já relaxamos o suficente. Agora, é voltar no pique", afirma.

O Banespa começa com Leandro, Braz, Balu, Axé, Dirceu, Joel e o líbero Escadinha. Motivação não falta, principalmente ao ponta Joel, animado com a atuação da esposa Kátia na Seleção Brasileira de Vôlei Feminino, que participa das Olimpíadas de Sydney. "Nunca tive problemas para acordar cedo. Agora, levanto para ver a Kátia jogar. Quando termina o jogo, às vezes nem durmo, porque já tem um monte de coisa para fazer. E o pique não cai", diz.

Já pelo lado do Palestra/Rio Preto, segundo o supervisor Hílio Bassi, a derrota diante do Shopping ABC/Santo André na última rodada por 3 sets a 0, deixou o astral da equipe em baixa. "Precisamos recuperar a motivação. Vamos ter duas partidas difíceis pela frente, contra o Banespa e o Lupo. É quase impossível vencê-los. Mas vamos tentar ao menos ganhar ritmo de jogo para encarar as equipes que disputam posição com a gente", declara. O Palestra deve entrar em quadra com Maringá, Rogério, Betão, João Carlos, Ederson, Rafic e o líbero Bozó.

Redação Terra