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Cresce a importância de Érika na seleção
Sexta-Feira, 08 Setembro de 2000, 18h03

Canberra - Quando a seleção brasileira feminina de vôlei viajou para a Ásia para disputar o Grand Prix, o técnico Bernardo Rezende, o Bernardinho, disse que a equipe tinha dois pilares de sustentação, justamente Fofão e Virna, as jogadoras mais experientes do grupo. Ao voltar da desgastante competição, com a medalha de bronze no pescoço, o treinador elegeu mais um ponto de apoio no time: a atacante Érika, de 20 anos, que tem a difícil missão de substituir Ana Moser, que abandonou o esporte por problemas nos joelhos.

Campeã mundial infanto-juvenil, Érika sempre foi precoce. Já está na seleção adulta há três temporadas, mostrando segurança e tranqüilidade. "Sou uma jogadora jovem ainda e tenho consciência de minhas limitações", diz a atleta, enquanto prende uma bolsa com gelo no joelho esquerdo como precaução. "Acho que completo bem a equipe."

Mineira de Belo Horizonte, a jogadora é um dos destaques do time do Rexona/Paraná, atual campeão brasileiro. Com 1,80 metro, Érika se considera uma jogadora baixa e, por isso, tenta compensar a estatura com maior velocidade de ataque. "A gente treina e aprende todo o dia", observa. "Tenho muito ainda o que melhorar." Entre as "limitações" de Érika estão o passe e o bloqueio, fundamentos em que mais se dedica nos treinamentos. Ela tem uma facilidade natural, por sua explosão física, no saque e no ataque. No Grand Prix, terminado há duas semanas em Manila, a jogadora ficou em primeiro lugar no ranking de melhor saque da competição.

Reserva de Ana Moser até o Pan-Americano de Winnipeg, quando o Brasil ganhou a medalha de ouro, Érika assumiu a vaga e não tem medo de comparações. "Sou bastante imatura, é verdade, mas acho que dou conta do recado", comenta. "A Ana foi uma grande jogadora, mas eu não fico muito atrás."

A importância de Érika na seleção, certamente, vai aumentar na Olimpíada, principalmente por causa da contusão de Virna, que faz tratamento de uma inflamação num osso do pé direito. A jogadora deve ficar fora das duas primeiras partidas, contra Quênia e Austrália, e só deve estrear diante da China. Virna, segundo o médico João Olyntho Machado Neto, sofre de uma osteíte, inflamação no osso sesamóide. O curioso, de acordo com Olyntho, é que o pequeno osso que tem atrapalhado Virna não existe em todas as pessoas. Muitos nascem sem ele e não têm nenhum problema por causa disso.

Agência Estado


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