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Se pode ser dengue, pode ser grave: conheça as estratégias de enfrentamento do Ministério da Saúde

O Brasil registrou queda de 76% dos casos prováveis de dengue nos dois primeiros 4 meses de 2025, mas esforço deve ser contínuo

Imagem: Fundação Oswaldo Cruz
  • Conteúdo Patrocinado por Ministério da Saúde
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16 mai 2025 - 07h59
(atualizado às 14h43)
 Foto: Fundação Oswaldo Cruz

Os anos de 2023 e 2024 foram marcados por anormalidades nos padrões de temperatura e chuvas, decorrentes dos impactos do fenômeno climático El Niño e da ação humana sobre o meio ambiente. Por conta disso, diversos países, incluindo o Brasil, tiveram aumento no número de casos suspeitos de dengue. Com um projeto sólido de ações tanto da prevenção, quanto no tratamento da população, desde o ano passado, o Ministério da Saúde ativou o Centro de Operações Emergenciais (COE) para dengue e outras arboviroses. 

A iniciativa do Governo Federal busca ampliar o monitoramento das arboviroses e orientar a execução de ações de vigilância, controle de vetores e tratamento, além de articular com os estados, municípios e outras instituições a resposta à epidemia de arboviroses urbanas no país. De acordo com o Painel de Monitoramento elaborado pelo Ministério da Saúde, a estratégia vem dando resultado, uma vez que, nos dois primeiros meses de 2025, o Brasil registrou redução de 71,95% dos casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período do ano passado.

Ações de enfrentamento à dengue

Para manter o país na tendência de queda de casos, é fundamental que os esforços tanto do Governo Federal, como dos estados e municípios junto às comunidades sejam contínuos. Dentre eles, podemos destacar as ações educativas, encabeçadas pela mobilização em escolas, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), para conscientizar crianças e jovens sobre a prevenção. 

Não menos importante é a parceria firmada com o Instituto Butantan para a produção da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue. A previsão é disponibilizar 60 milhões de doses anuais a partir de 2026, com possibilidade de ampliação conforme a demanda.

Além disso, o Ministério da Saúde mantém seu plano estratégico, que inclui:

  • Visitas técnicas a estados e municípios para reforçar a vigilância e o controle da doença;
  • Distribuição de 4,5 milhões de testes de diagnóstico para dengue, priorizando localidades com menor acesso a laboratórios;
  • Expansão do método Wolbachia para 44 cidades em 2025, ampliando estratégia inovadora de controle do Aedes aegypti;
  • Reuniões do COE com representantes da sociedade civil, sindicatos, federações e entidades científicas.
Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

Prevenção e tratamento

Ao primeiro sinal de qualquer sintoma, é importante identificar quais deles podem estar relacionados aos da dengue e, em caso de dúvida, procurar atendimento em uma Unidade de Saúde. O reconhecimento precoce da doença pode evitar complicações e o agravamento da doença.

A hidratação oral e o correto cumprimento das orientações dos profissionais de saúde são medidas essenciais no tratamento da dengue e ajudam na recuperação. E um alerta: tomar remédios por conta própria pode ser perigoso, especialmente quando há suspeita de dengue. A automedicação pode mascarar os sintomas reais da doença, dificultando o diagnóstico correto. Além disso, alguns medicamentos podem agravar a dengue, aumentando o risco de complicações.

O enfrentamento da dengue precisa da participação de todos e, quanto mais informada e engajada estiver a população, maiores serão os resultados contra a doença. Isso porque o controle do mosquito está diretamente relacionado aos locais propícios para seu crescimento. Eliminar focos de água parada dos ambientes, seja em casa ou no trabalho, dimunui a chance dos mosquitos nascerem.

Como identificar os sintomas de dengue?

Sintomas como febre alta, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos, dor nas articulações e/ou muscular, manchas vermelhas pelo corpo, enjoo e moleza podem indicar dengue e é fundamental buscar atendimento em uma Unidade de Saúde para a orientação profissional adequada. 

Quanto mais cedo se inicia o tratamento correto, menor o risco de desenvolvimento das formas graves da doença ou hospitalizações. O tratamento da dengue pode variar dependendo da gravidade dos sintomas. O profissional de saúde irá avaliar o caso e indicar o melhor tratamento. 

Como saber se a dengue é grave?

Fique atento! Dor intensa na barriga, vômitos persistentes, tontura ou sensação de desmaio e sangramento na gengiva, nariz ou fezes, são sinais de alarme para dengue grave, se notar qualquer um desses sintomas a qualquer momento após o aparecimento dos primeiros sintomas é necessário buscar atendimento em uma Unidade de Saúde imediatamente. Acesse gov.br/mosquito. 

Fonte: Ministério da Saúde
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