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Cenas de uma cidade em três línguas

As casas importantes da cidade têm placas com nomes, quase todas em romanche - a da prefeitura diz Chesa Comünale. O centro de Saint Moritz é pequeno, mas retrata a divisão da comunidade em três linguas e duas religiões. Pode-se entrar num café e ser atendido por uma garçonete italiana e, ao lado, haver uma loja de artigos esportivos, cujos donos só falam um dialeto alemão. O campanário mais alto é protestante - mas o mais famoso, disparado, é católico.

Basta um dia de caminhada para conhecer Saint Moritz - tanto seu lado baixo, com os seus hotéis, lojas e quadras de esporte, quanto o centro. Entre as duas partes, passa o Rio Inn, que descreve um trajeto quase reto, cortando o Vale Engadin. Os patos selvagens retornam no começo do degelo à cidade, concentrando-se nas proximidades da ponte em frente da igreja católica de São Carlos e o seu campanário solitário na borda do lago da cidade. Todo de pedra, o prédio é do fim do século passado.

Rio congelado - Saindo da calçada, há de 30 a 50 centímetros de neve. Uma calçada de dois metros de largura e cerca de um quilômetros de comprimento atravessa o Inn e circunda o lago, que fica congelado até o fim de fevereiro.

Chega-se rápido ao centro, com suas lojas, restaurantes, cafés, hotéis e o cassino encravados na encosta de uma montanha. Ali perto, um dos mais belos prédios da cidade - o da biblioteca municipal - abriga também uma velha escola e os arquivos de Saint Moritz.

Igrejas - A praça central é pequena e fica em frente da prefeitura. Em linha reta, está a principal igreja luterana da cidade. Seu campanário de cerca de 20 metros de altura surge, de repente, diante de quem está andando no calçadão estreito. Há apenas um que rivaliza com ele, não em tamanho, mas em fama: o da velha igreja católica de Saint Moritz, aliás São Maurício.

A pequena torre, concluída em 1570, é a única parte da igreja que permaneceu de pé após uma avalanche. A torre inclinou-se, como a de Pisa e assim ficou.

A cem metros está a nova igreja, o começo da pista de bobsleigh e do bosque de pinheiros. Parece grande, mas não é. Em 30 minutos de caminhada volta-se ao ponto de partida.

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O Estado de S. Paulo

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