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ALTO MAR

Sobra potencial, falta infra-estrutura

Divulgação
Terminal de passageiros do
Porto de Santos, com
ar-condicionado
Quem entende do assunto confirma: um dos mercados com maior potencial para receber navios de grande porte é o Brasil. "O mundo todo está de olho na nossa costa, e um dos motivos é o clima agradável do País", afirma o empresário da construção Francisco Orlando, que tem mais de 1.300 dias a bordo de navios em todo o mundo.

Para que a expectativa se confirme, no entanto, serão necessárias algumas medidas de estruturação dos portos.

Só quatro portos possuem terminais de passageiros no País: em Santos, no Rio de Janeiro, em Itajaí (SC) e no Recife, que ainda está em construção. Até 1996, o transporte de turistas em portos brasileiros estava proibido por lei.

Segundo o coordenador de Turismo Náutico da Embratur, Fábio de Freitas, "durante um período de mais de 20 anos de hibernação, os terminais destinados a passageiros foram ocupados com outras finalidades, como estocagem de contêineres e cargas". Freitas ressalta que a privatização de determinadas áreas em alguns portos contribuiu para amenizar esse problema.

Cafeteria - Ponto de chegada e partida da maioria dos cruzeiros, o terminal do Porto de Santos foi inaugurado há dois anos e é o mais bem preparado. Ele oferece toaletes, telefones, cafeteria e posto de informações turísticas.

Para a próxima temporada, está prometida a abertura de cinco lojas de souvenirs.

Para o experiente viajante Francisco Orlando, essa infra-estrutura não é suficiente. "Apesar de Santos estar em melhores condições, todos os portos do País deixam a desejar. Ainda não estão adequados para receber passageiros", afirma.

Há quem defenda que, para quem vai desfrutar de uma viagem prazerosa em alto-mar, a sofisticação não precisa vir antes do embarque. De acordo com Fábio de Freitas, da Embratur, "para receber bem os turistas basta um local limpo, com estrutura básica para o conforto dos turistas".

Custo mais alto - O vice-presidente da Agaxtur, Aldo Leone Filho, concorda e acrescenta que "o fundamental é o porto proporcionar um acesso fácil e rápido à terra firme, porque o serviço principal tem de ser feito na cidade, após o desembarque".

Melhorias representam gastos. A construção do terminal do Porto de Santos fez com que o custo final de um cruzeiro aumentasse consideravelmente, resultando numa taxa de embarque de US$ 30 por passageiro, uma das mais altas do mundo.

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Jornal da Tarde

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