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PRAGA

Conheça o endereço da boemia

Apesar de ser o bairro mais antigo de Praga, com várias casas de comerciantes e camponeses que remetem ao século 13, Malá Strana não guardou muito deste passado "humilde" aos pés da colina onde se ergue o Castelo de Praga. Pelo contrário, o bairro chega ao século 21 com a sofisticação e o refinamento de palácios e casarões construídos pela requintada aristocracia e os altos dignatários do poderoso Império Austro-Húngaro. Não é à toa que suas ruas hoje reúnem a maior parte das embaixadas e representações de países estrangeiros na capital checa.

Assim, Malá Strana, com suas ladeiras, ruas estreitas, vielas e escadarias, é para ser percorrido sem pressa, pois cada esquina esconde um segredo.

O melhor caminho é chegar pela Ponte Carlos, erguida em 1357 e atualmente de uso exclusivo dos pedestres. Ela liga o bairro à Cidade Nova, com duas magníficas torres nas extremidades, e 30 estátuas que adornam suas laterais - um par para cada pilastra no Rio Vltava. Dessas, a mais antiga é o crucifixo com cruz de madeira, de 1629, mas a mais popular é a de São João Nepomuceno, tocada por 9 de 10 pedestres. Diz-se que o gesto traz boa sorte e ninguém quer duvidar de uma crença de 317 anos!

Quatro passeios - Enquanto o sol brilha, quatro passeios são imperdíveis. Os dois primeiros são caminhadas por dois antigos jardins fechados da nobreza, o Vojan e o Wallenstein. O cenário é indescritível, enaltecido pela imagem do Castelo.

Em termos de refúgios verdes, porém, é difícil concorrer com o Ledebour, graças a sua peculiaridade de ter sido formado em primorosos terraços que vão subindo de Malá Strana até a face sudeste do Castelo de Praga. Na verdade, cada terraço é como um pequeno jardim, com composição própria e decorações de balaustradas, nichos, passagens em arcos e estátuas. Junte-se a isso uma magnífica vista de Praga, especialmente da Cidade Velha, que vai se descortinando a cada terraço que se sobe. Já o último passeio é outra opção para subir de Malá Strana para o Castelo: pelo Parque Petrín, de onde também se tem imagens panorâmicas impressionantes.

Surpresas da noite - Apesar de todos esses encantos, Malá Strana tem segredos que só se revelam ao cair da noite. Então, suas ruazinhas e antigos palácios tomam outras formas, definidos pela parca luz dos lampiões de rua (agora elétricos).

Muitas das centenárias portas de madeira maciça abrem-se num ruidoso burburinho de animadas conversas e o repicar das canecas de cerveja.

Não é difícil encontrar restaurantes que ocupem o mesmo endereço há alguns séculos, e muitos ficam em porões e adegas quase milenares. Nos caminhos arborizados ao longo do rio, agora mergulhados nas sombras, é hora de conversar com calma, relaxar com os amigos, namorar e deixar a noite rolar sem pressa.

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Jornal da Tarde

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