Como chegar



Saiba como chegar ao Chile e aproveite a escala
em Santiago



Visitar Santiago do Chile é uma ótima oportunidade para curtir um clima bem diferente do brasileiro sem ter que viajar grandes distâncias. Sem escalas o voo para lá dura só três horas, então mesmo que você tenha planejado suas férias para praticar esportes de inverno no Chile, vale a pena aproveitar a disposição para conhecer alguns pontos turísticos da capital chilena, de onde partem a maioria das vans e ônibus que levam até as estações de esqui. A TAM tem voos diretos ou com escalas diariamente e com várias opções de horário. Partindo de São Paulo ou Rio de Janeiro, os preços giram em torno de R$ 900. De Porto Alegre encontram-se passagens mais baratas, por volta de R$ 520. Já a Gol tem voos também diários das três cidades, mas menos opções de horários com passagens um pouco mais baratas. Partindo de São Paulo ou Rio paga-se por volta de R$ 750, e de Porto Alegre dá para comprar por cerca de R$ 400. Companhias como Pluna e Aerolíneas Argentinas possuem opções de passagens ainda mais baratas. Quem não se importar em demorar mais para chegar pode ir de ônibus. Empresas como a Pluma têm saídas regulares até Santiago e os trajetos costumam passar por paisagens bonitas, mas as viagens podem demorar mais de 60 horas.


Antes de cair na neve


Ao desembarcar no Aeropuerto Comodoro Arturo Merino Benitez, dê uma respirada. Para se acostumar com o ar da cidade uma sugestão é visitar um parque. A apenas 25 minutos do aeroporto, seguindo pela rodovia Costanera Norte, chega-se ao ponto de embarque do “funicular”, um bondinho com o do Pão de Açúcar que leva até o alto do San Cristóbal, um monte de 300m de altura. No meio do caminho ainda dá para parar no zoológico e ver alguns animais da região, como condores e pumas. No topo do San Cristóbal há uma estátua de mais de 20m de altura da Virgem Maria e de lá tem-se a melhor vista da capital chilena, com direito a um pouquinho dos Andes se não estiver muito nublado. Do monte ainda dá para pegar um teleférico que vai até outra parte do parque, com jardim botânico e até uma enoteca onde dá para degustar legítimos vinhos chilenos. Se você quiser só comer alguma coisa antes de ir para a estação, vale a pena pular os restaurantes do aeroporto e ir até o Mercado Central de Santiago, uma viagenzinha de cerca de 50 minutos. Lá você encontrará boxes que vendem peixes, frutas, verduras e souvenires, como camisetas e chaveiros. Como a ideia é partir logo para esquiar, em vez de comprar alimentos que não vai dar tempo de preparar ou um monte de bugigangas, é melhor ir direto nos boxes de alimentação. O forte são os pratos com frutos do mar, desde opções mais baratas até o famoso “centolla”, um caranguejo realmente gigante. Tudo isso cercado de grupos de música típica animando os visitantes e loucos por uma contribuição em dinheiro.


Cultura


Os grupos musicais e a grande quantidade de turistas e chilenos fazem do Mercado um lugar agitado. Se você quiser algo mais tranquilo pode ir até o Palácio de La Moneda, a 30 minutos do aeroporto. Sede do governo chileno, o prédio foi inaugurado no começo do século XIX, tem jardins bem cuidados que garantem boas fotos para levar pra casa. Foi neste palácio que Salvador Allende acabou morto, durante o golpe que colocou o ditador Augusto Pinochet no poder. A viagem de táxi do aeroporto até o centro, onde estão as atrações sugeridas, sai por cerca de R$ 50. Por mais ou menos R$ 3,50 é possível pegar ônibus até a estação de metrô mais próxima, que, aliás, é um bom jeito de fazer esses passeios. O Mercado, por exemplo, fica próximo à estação Cal y Canto, o Palácio do governo, da estação Moneda, e dá para alcançar o Parque descendo-se na estação Pedro de Valdívia.