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  CORAÇÃO
Prática de exercício físico intenso reduz risco cardiovascular
Quarta, 23 de outubro de 2002, 11h04

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A quantidade total de atividade física realizada é importante para diminuir o risco de doenças cardiovasculares. Agora os resultados de um novo estudo sugerem também que aumentar um pouco a intensidade dos exercícios pode reduzir ainda mais o risco de problemas cardíacos nos homens.

Correr, fazer musculação, remar e caminhar rapidamente parecem ser atividades particularmente benéficas para a saúde do coração, de acordo com uma pesquisa divulgada na terça-feira.

"Aumentar a quantidade de atividade física e a intensidade dos exercícios aeróbicos -- de baixa para moderada e de moderada para alta -- e adicionar musculação ao programa de exercício estão entre as estratégias mais efetivas para diminuir o risco de doença coronariana em homens", concluiu a equipe de Mihaela Tanasescu, da Escola de Saúde Pública de Harvard, em Boston (Estado de Massachusetts).

Embora diversos estudos tenham sugerido que a prática regular de exercícios previna a doença cardíaca, poucos trabalhos avaliaram o papel da intensidade da atividade física sobre a saúde do coração, apontaram os autores da pesquisa.

No estudo atual, a equipe de Tanasescu acompanhou de 1986 a 1998 um grupo de 44.452 homens com idade entre 40 e 75 anos. A cada dois anos, os pesquisadores avaliavam os participantes para verificar seus hábitos de exercício e a saúde do coração. No final do estudo, documentaram 1.700 novos casos de doença cardíaca.

Os homens que relataram correr uma hora ou mais por semana apresentaram um risco 42 por cento menor de desenvolver problemas cardíacos que os participantes que não corriam, informaram os autores na edição de 23/30 de outubro do Journal of the American Medical Association.

Quem fazia musculação por, no mínimo, 30 minutos por semana obteve uma redução de 23 por cento no risco de doença do coração, em comparação com aqueles que não faziam treinamento com peso. As pessoas que passaram uma hora ou mais por semana remando apresentaram uma diminuição de 18 por cento no risco de desenvolver enfermidades cardíacas, segundo o estudo.

"Descobrimos que correr, remar e fazer musculação são atividades que diminuem o risco de doença cardiovascular", escreveram os pesquisadores.

Os cientistas constataram ainda que os homens que praticavam níveis moderados ou altos de atividade física tiveram uma diminuição de 6 por cento e de 17 por cento, respectivamente, no risco de desenvolver doença cardíaca, em comparação com os voluntários que faziam exercícios de baixa intensidade.

Mesmo caminhadas rápidas de meia hora por dia causaram uma diminuição de 18 por cento na probabilidade de desenvolver doença coronariana, indicaram os resultados da pesquisa. Outros trabalhos mostraram dados conflitantes sobre os benefícios das caminhadas para o coração. A equipe de Tanasescu descobriu, porém, que somente a caminhada em passo rápido diminui o risco de problemas cardíacos.

No passado, um grande estudo feito com mulheres sugeriu que o tempo de caminhada, e não a intensidade, era a chave para diminuir a probabilidade de um ataque cardíaco.

Os novos achados sugerem que, "embora os exercícios moderados, como a caminhada rápida, diminuam o risco de ocorrência dessas enfermidades, os exercícios mais intensos levam a reduções maiores desse risco", segundo os pesquisadores.

Esse estudo é o primeiro a revelar uma ligação entre a musculação e a diminuição significativa na probabilidade de ter doença cardíaca. "Mais pesquisas são necessárias para indicar se é justificada a realização de treinamento físico mais intenso para prevenir as doenças coronarianas", concluíram os autores.

Reuters Health

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