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Grã-Bretanha sofre escassez de especialistas em cardiologia
Quinta, 17 de outubro de 2002, 14h09

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A Grã-Bretanha tem uma das taxas mais elevadas do mundo de doenças das artérias coronárias. Apesar disso, as condições de tratamento dos pacientes permanecem ruins, afirmaram os médicos na quarta-feira.

A Sociedade Cardíaca Britânica e o Colégio Real de Médicos informaram que os serviços de atendimento aos pacientes cardíacos enfrentam uma severa escassez de cardiologistas, cirurgiões, enfermeiras especializadas em tratamentos cardíacos, técnicos e pessoal de apoio.

Com a ênfase atual no tratamento das doenças das coronárias, as chamadas coronariopatias, há também um risco de se produzir um efeito prejudicial no atendimento de outras enfermidades, como as doenças do músculo cardíaco, as alterações do ritmo do coração e as doenças cardíacas congênitas.

As doenças do coração representam a principal causa de mortes na Grã-Bretanha. As cardiopatias, como são conhecidas, matam um em cada quatro homens e uma em cada seis mulheres. Entre os países desenvolvidos, apenas a Irlanda e a Finlândia têm índices piores. O relatório apresentado pelas duas entidades reconhece que recentemente houve importantes progressos na organização e no financiamento dos serviços de atendimento cardiovascular. O documento afirma, porém, que grandes preocupações ainda permanecem.

"Estamos começando de um ponto tão baixo que ainda há um longo caminho a percorrer", declarou Roger Hall, coordenador do estudo, à Reuters Health.

"Um bom exemplo é este. Se você chega ao hospital com uma severa dor no peito, mas não está sofrendo um enfarte, enfrentará uma grande demora até que os exames sejam feitos, embora as evidências atuais indiquem que, quando não se trata o paciente precocemente, ele é prejudicado." De acordo com Hall, na Grã-Bretanha, existem apenas 630 cardiologistas, enquanto estima-se que a França tenha cerca de 5 mil, apesar de os dois países terem populações de tamanho semelhante.

A pesquisa informa anda que a Grã-Bretanha necessita de 1.200 cardiologistas atualmente, número que deve subir para 1.500 até 2010, uma vez que as Diretrizes Européias de Tempo de Trabalho obrigam a redução da jornada dos médicos. Hoje, muitos pacientes britânicos com problema no coração não passam por consultas com especialistas especificamente treinados para tratar doenças cardíacas.

"É necessário promover uma grande reorganização das práticas de trabalho. Não estamos aproveitando os profissionais existentes da melhor maneira possível. Poderíamos analisar a idéia de usar pessoal auxiliar, como cirurgiões e médicos assistentes."

O relatório pede a implementação consistente em toda a Grã-Bretanha das diretrizes para tratamento de doenças cardíacas. "Atualmente há atrasos e irregularidades na prestação dos serviços."

É preciso envolver os pacientes no planejamento dos serviços cardiovasculares para que o tratamento seja realmente centrado no doente. Também é necessário melhorar a tecnologia da informação para garantir serviços médicos seguros, afirma o estudo.

Reuters Health

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